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PetroChina muda administração e rumo dos negócios

Gigante estatal de petróleo da China busca se afastar do legado do ex-presidente Jiang Jiemin, agora oficialmente sendo investigado por corrupção

PetroChina: empresa provavelmente registrará uma queda anual nas despesas de capital em 2013, disseram funcionários e especialistas do setor (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 12h07.

Hong Kong - Os dias de grandes gastos da PetroChina podem ter terminado, à medida que a gigante estatal de petróleo da China busca se afastar do legado do ex-presidente Jiang Jiemin, agora oficialmente sendo investigado por corrupção.

A PetroChina provavelmente registrará uma queda anual nas despesas de capital em 2013, disseram funcionários da empresa e especialistas do setor.

Esse seria o primeiro declínio deste tipo desde que a empresa foi listada nas bolsas de Hong Kong e Nova York em 2000.

A empresa, importante produtora de gás e petróleo da Ásia e uma das petrolíferas mais valiosas do mundo, continua olhando atentamente aquisições, mas prometeu tornar-se mais exigente e se concentrar no que chama de projetos de grande escala e qualidade, disseram funcionários da empresa.

"A nova gestão é completamente diferente de Jiang Jiemin, sob quem a PetroChina gastou como louca e entrou em diversos negócios domésticos e no exterior cujas e economias eram questionáveis", disse um funcionário da PetroChina que participou recentemente de algumas reuniões de estratégia da nova gestão da empresa, liderada pelo presidente Zhou Jiping.

Ele não quis se identificar, pois não estava autorizado a falar com a imprensa.


O porta-voz da PetroChina, Mao Zefeng, não quis fazer comentários sobre a qualidade dos projetos da empresa no exterior, mas disse que as aquisições anteriores foram impulsionadas, principalmente, pela necessidade de garantir reservas e expandir a presença internacional da empresa.

Pequim disse no domingo que estava investigando Jiang por "graves violações disciplinares" --expressão que o governo geralmente usa para descrever corrupção--, no que parece ser um aprofundamento da repressão à corrupção e um impulso para a reforma.

Tal acontecimento veio depois de um anúncio oficial na semana passada, quando três altos executivos da PetroChina e da China National Petroleum Corp (CNPC, na sigla e inglês) --segunda maior empresa da China em receita-- estavam enfrentando inquéritos.

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A PetroChina provavelmente registrará uma queda anual nas despesas de capital em 2013, disseram funcionários da empresa e especialistas do setor.

Esse seria o primeiro declínio deste tipo desde que a empresa foi listada nas bolsas de Hong Kong e Nova York em 2000.

A empresa, importante produtora de gás e petróleo da Ásia e uma das petrolíferas mais valiosas do mundo, continua olhando atentamente aquisições, mas prometeu tornar-se mais exigente e se concentrar no que chama de projetos de grande escala e qualidade, disseram funcionários da empresa.

"A nova gestão é completamente diferente de Jiang Jiemin, sob quem a PetroChina gastou como louca e entrou em diversos negócios domésticos e no exterior cujas e economias eram questionáveis", disse um funcionário da PetroChina que participou recentemente de algumas reuniões de estratégia da nova gestão da empresa, liderada pelo presidente Zhou Jiping.

Ele não quis se identificar, pois não estava autorizado a falar com a imprensa.


O porta-voz da PetroChina, Mao Zefeng, não quis fazer comentários sobre a qualidade dos projetos da empresa no exterior, mas disse que as aquisições anteriores foram impulsionadas, principalmente, pela necessidade de garantir reservas e expandir a presença internacional da empresa.

Pequim disse no domingo que estava investigando Jiang por "graves violações disciplinares" --expressão que o governo geralmente usa para descrever corrupção--, no que parece ser um aprofundamento da repressão à corrupção e um impulso para a reforma.

Tal acontecimento veio depois de um anúncio oficial na semana passada, quando três altos executivos da PetroChina e da China National Petroleum Corp (CNPC, na sigla e inglês) --segunda maior empresa da China em receita-- estavam enfrentando inquéritos.

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