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Petrobras vende fatia no campo de Maromba à BW Offshore por US$90 mi

Valor da transação deverá ser pago em três parcelas, sendo 20 milhões de dólares na data de fechamento da operação

Petrobras: operação havia sido aprovada na quarta-feira, sem restrições, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) (NurPhoto/Getty Images)

Petrobras: operação havia sido aprovada na quarta-feira, sem restrições, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) (NurPhoto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 8 de março de 2019 às 19h17.

Rio de Janeiro — A Petrobras assinou contrato para a venda à empresa de serviços BW Offshore da operação e de toda a sua participação de 70 por cento no campo de Maromba, nas águas rasas da Bacia de Campos, por 90 milhões de dólares, informou a companhia em fato relevante nesta sexta-feira (9).

A operação havia sido aprovada na quarta-feira, sem restrições, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo publicação do órgão antitruste, a BW Offshore também teve aval para a compra dos 30 por cento restantes do ativo junto à norte americana Chevron.

O valor da transação com a Petrobras, de 90 milhões de dólares, deverá ser pago em três parcelas, sendo 20 milhões de dólares na data de fechamento da operação e 20 milhões de dólares em até 15 dias úteis após o início das atividades de perfuração de poços para o desenvolvimento do campo.

Já os 50 milhões de dólares restantes deverão ser pagos em até três meses após o primeiro óleo ou três anos após o início das atividades de perfuração de poços para o desenvolvimento do campo, o que ocorrer primeiro.

"A BW Offshore passará a operar o campo a partir do fechamento da transação, que está sujeita ao cumprimento das condições precedentes previstas no contrato de compra e venda, tais como a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)", afirmou a Petrobras.

A venda de ativos em águas rasas faz parte da atual estratégia da Petrobras de focar seus esforços e investimentos na exploração e produção em águas profundas e ultraprofundas.

 

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