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Petrobras tem recorde na área do pré-sal em Campos

Bacia de Campos, responsável por 80% da produção nacional, registrou alta de 2,7% em junho ante maio, atingindo 1,565 milhão de barris/dia

Plataforma de petróleo da Petrobras: companhia divulgou uma produção nacional de petróeleo de 1,979 milhão de barris/dia (Divulgação/Petrobras)
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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2013 às 18h26.

Rio - A produção de óleo e líquido de gás natural da Petrobras registrou recuperação na Bacia de Campos e novo recorde na área do pré-sal, levando a companhia a uma alta de 4,6% na produção nacional em junho, na comparação com maio. O resultado divulgado na noite de quarta-feira, 31, 1,979 milhão de barris/dia, veio acima das expectativas e animou o mercado. As ações ordinárias da estatal saltaram 4,68% e as preferenciais ganharam 3,99% no pregão desta quinta, 01, na Bovespa.

Apesar disso, o mercado mantém dúvidas sobre a capacidade de a empresa conseguir cumprir a meta de produção deste ano. O plano é mantê-la no nível dos últimos dois anos: 2,022 milhões de barris/dia, com margem de erro de até dois pontos porcentuais para cima ou para baixo. "O anúncio pode ter impacto positivo nas ações no curto prazo, mas não estamos certos se essa melhora representa um ponto de inflexão", disse o analista Marcus Sequeira, do Deutsche Bank.

O analista Luiz Felipe Carvalho, do HSBC, lembrou em relatório que a companhia precisa elevar sua produção em 10% neste semestre para atingir a meta. A Petrobras espera melhora na curva de produção para 2014.

A Bacia de Campos, responsável por 80% da produção nacional, registrou alta de 2,7% em junho ante maio, atingindo 1,565 milhão de barris/dia. Mas a bacia ainda apresenta desempenho 11% menor do que o de fevereiro do ano passado, quando Graça Foster foi indicada à presidência da empresa, iniciando um ciclo de dois anos de paradas para manutenção.

No período, a produção crescente do pré-sal tem sustentado o resultado e o efeito se repetiu em junho. Houve novo recorde mensal do pré-sal, com média diária de 310,2 mil barris, incluindo a parte operada pela empresa para seus parceiros. Em 2011, a produção nesta camada era de 121 mil barris/dia.

Entre os projetos que ajudaram o resultado de junho esteve o FPSO Cidade de Angra dos Reis, no projeto-piloto de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma flutuante havia parado para manutenção em maio, o que fez com que o resultado do pré-sal recuasse 8,1% (272,6 mil barris/dia) em maio, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A agência ainda não divulgou a produção nacional de junho.

Há hoje 27 poços em produção no pré-sal no País, segundo a ANP. A área de Lula Alto está prevista para iniciar a produção em janeiro de 2016 e Lula Central, em março de 2016.

Em maio, foi concluída a perfuração e o teste de formação de Florim, na cessão Onerosa do pré-sal da Bacia de Santos. Em janeiro, entrou em operação o FPSO Cidade de São Paulo dando início à produção comercial do campo de Sapinhoá, também no pré-sal da Bacia de Santos.

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Rio - A produção de óleo e líquido de gás natural da Petrobras registrou recuperação na Bacia de Campos e novo recorde na área do pré-sal, levando a companhia a uma alta de 4,6% na produção nacional em junho, na comparação com maio. O resultado divulgado na noite de quarta-feira, 31, 1,979 milhão de barris/dia, veio acima das expectativas e animou o mercado. As ações ordinárias da estatal saltaram 4,68% e as preferenciais ganharam 3,99% no pregão desta quinta, 01, na Bovespa.

Apesar disso, o mercado mantém dúvidas sobre a capacidade de a empresa conseguir cumprir a meta de produção deste ano. O plano é mantê-la no nível dos últimos dois anos: 2,022 milhões de barris/dia, com margem de erro de até dois pontos porcentuais para cima ou para baixo. "O anúncio pode ter impacto positivo nas ações no curto prazo, mas não estamos certos se essa melhora representa um ponto de inflexão", disse o analista Marcus Sequeira, do Deutsche Bank.

O analista Luiz Felipe Carvalho, do HSBC, lembrou em relatório que a companhia precisa elevar sua produção em 10% neste semestre para atingir a meta. A Petrobras espera melhora na curva de produção para 2014.

A Bacia de Campos, responsável por 80% da produção nacional, registrou alta de 2,7% em junho ante maio, atingindo 1,565 milhão de barris/dia. Mas a bacia ainda apresenta desempenho 11% menor do que o de fevereiro do ano passado, quando Graça Foster foi indicada à presidência da empresa, iniciando um ciclo de dois anos de paradas para manutenção.

No período, a produção crescente do pré-sal tem sustentado o resultado e o efeito se repetiu em junho. Houve novo recorde mensal do pré-sal, com média diária de 310,2 mil barris, incluindo a parte operada pela empresa para seus parceiros. Em 2011, a produção nesta camada era de 121 mil barris/dia.

Entre os projetos que ajudaram o resultado de junho esteve o FPSO Cidade de Angra dos Reis, no projeto-piloto de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma flutuante havia parado para manutenção em maio, o que fez com que o resultado do pré-sal recuasse 8,1% (272,6 mil barris/dia) em maio, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A agência ainda não divulgou a produção nacional de junho.

Há hoje 27 poços em produção no pré-sal no País, segundo a ANP. A área de Lula Alto está prevista para iniciar a produção em janeiro de 2016 e Lula Central, em março de 2016.

Em maio, foi concluída a perfuração e o teste de formação de Florim, na cessão Onerosa do pré-sal da Bacia de Santos. Em janeiro, entrou em operação o FPSO Cidade de São Paulo dando início à produção comercial do campo de Sapinhoá, também no pré-sal da Bacia de Santos.

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