Exame Logo

Petrobras diz que não se preparou para queda do petróleo

A Petrobras e a indústria de petróleo no Brasil não estavam preparadas para "uma queda tão brusca" dos preços do petróleo, disse gerente-executiva

Plataforma da Petrobras na Bacia de Campos (Germano Lüders / EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 22h10.

Rio de Janeiro - A Petrobras e a indústria de petróleo no Brasil não estavam preparadas para "uma queda tão brusca" dos preços do petróleo no último ano e precisam trabalhar juntas para superar esse momento de crise do setor, afirmou a gerente-executiva de serviços da área de Exploração e Produção, Cristina Pinho, durante evento no Rio de Janeiro.

"Estamos em uma crise sim, e essa crise vai sair, mas (os preços do petróleo) não vão chegar a 100 dólares (por barril) de novo, dificilmente..., se chegar a 70 dólares a gente vai estar feliz", afirmou a executiva, durante palestra em evento organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), no Rio de Janeiro.

A estratégia atual da petroleira estatal, segundo a executiva, é trabalhar mais próxima da indústria de equipamentos, desde o início da fase conceitual, tanto com quem fabrica, como com quem instala e com quem projeta.

“Não estávamos preparados e não estamos preparados para uma queda tão brusca (dos preços do barril do petróleo), em um tempo tão curto que a indústria não percebeu o que ia acontecer”, afirmou a executiva. “Estava todo mundo surfando na onda boa dos 100 dólares.”

Em junho deste ano, a Petrobras anunciou que planeja investir 130,3 bilhões de dólares entre 2015 e 2019, uma queda de 37 por cento em relação ao seu Plano de Negócios e Gestão 2014-2018.

A companhia também tem como plano realizar desinvestimentos de 15,1 bilhões de dólares para o biênio 2015-2016, além de 42,6 bilhões de dólares no biênio 2017-2018.

Veja também

Rio de Janeiro - A Petrobras e a indústria de petróleo no Brasil não estavam preparadas para "uma queda tão brusca" dos preços do petróleo no último ano e precisam trabalhar juntas para superar esse momento de crise do setor, afirmou a gerente-executiva de serviços da área de Exploração e Produção, Cristina Pinho, durante evento no Rio de Janeiro.

"Estamos em uma crise sim, e essa crise vai sair, mas (os preços do petróleo) não vão chegar a 100 dólares (por barril) de novo, dificilmente..., se chegar a 70 dólares a gente vai estar feliz", afirmou a executiva, durante palestra em evento organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), no Rio de Janeiro.

A estratégia atual da petroleira estatal, segundo a executiva, é trabalhar mais próxima da indústria de equipamentos, desde o início da fase conceitual, tanto com quem fabrica, como com quem instala e com quem projeta.

“Não estávamos preparados e não estamos preparados para uma queda tão brusca (dos preços do barril do petróleo), em um tempo tão curto que a indústria não percebeu o que ia acontecer”, afirmou a executiva. “Estava todo mundo surfando na onda boa dos 100 dólares.”

Em junho deste ano, a Petrobras anunciou que planeja investir 130,3 bilhões de dólares entre 2015 e 2019, uma queda de 37 por cento em relação ao seu Plano de Negócios e Gestão 2014-2018.

A companhia também tem como plano realizar desinvestimentos de 15,1 bilhões de dólares para o biênio 2015-2016, além de 42,6 bilhões de dólares no biênio 2017-2018.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergiaEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoPetrobrasPetróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame