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Petrobras desiste das refinarias premium no Nordeste

A estatal abortou a ideia de construir refinarias premium no Nordeste do país, segundo uma fonte, após divulgar que teve queda no lucro líquido

Refinaria: com a menor demanda por derivados, não há pressa em expandir o parque de refino brasileiro, segundo fonte (Bilal Qabalan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 21h23.

Rio de Janeiro - A Petrobras decidiu abortar a ideia de construir refinarias premium no Nordeste do país, segundo uma fonte com conhecimento do assunto.

A companhia divulgou nesta quarta-feira que teve queda no lucro líquido no terceiro trimestre, para 3,087 bilhões de reais, segundo balanço não auditado, em anúncio que não incluiu nenhuma baixa contábil relacionada às denúncias de corrupção da Operação Lava Jato.

A queda da demanda por derivados e combustíveis, os custos elevados, a falta de parceiros investidores e as investigações da operação Lava Jato levaram à desistência, disse a fonte à Reuters, que pediu para não ser identificada.

Segundo ela, com a menor demanda por derivados, não há pressa em expandir o parque de refino brasileiro até 2025.

"Fica mais barato perder o que investimos até agora do que fazer as refinarias", adicionou a fonte, explicando que cerca de 2 bilhões de reais foram aplicados para a contratação de projetos e estudos para as refinarias do Maranhão e Ceará.

Embora os projetos tivessem a promessa de serem mais baratos que a refinaria de Pernambuco, orçada em cerca de 20 bilhões, elas não se mostravam viáveis economicamente, concluiu a fonte.

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A companhia divulgou nesta quarta-feira que teve queda no lucro líquido no terceiro trimestre, para 3,087 bilhões de reais, segundo balanço não auditado, em anúncio que não incluiu nenhuma baixa contábil relacionada às denúncias de corrupção da Operação Lava Jato.

A queda da demanda por derivados e combustíveis, os custos elevados, a falta de parceiros investidores e as investigações da operação Lava Jato levaram à desistência, disse a fonte à Reuters, que pediu para não ser identificada.

Segundo ela, com a menor demanda por derivados, não há pressa em expandir o parque de refino brasileiro até 2025.

"Fica mais barato perder o que investimos até agora do que fazer as refinarias", adicionou a fonte, explicando que cerca de 2 bilhões de reais foram aplicados para a contratação de projetos e estudos para as refinarias do Maranhão e Ceará.

Embora os projetos tivessem a promessa de serem mais baratos que a refinaria de Pernambuco, orçada em cerca de 20 bilhões, elas não se mostravam viáveis economicamente, concluiu a fonte.

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