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Petrobras perde 273 mil barris em um dia por causa da greve

A perda representa representa 13% da produção diária no Brasil

Greve dos petroleiras: a perda representa representa 13% da produção diária no Brasil (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2015 às 05h51.

A Petrobras reconheceu que a greve dos petroleiros afetou as operações da companhia: na segunda-feira (2),  deixaram de ser produzidos 273 mil barris de petróleo, o que representa 13% da produção diária no Brasil.

Além disso, houve redução de 7,3 milhões de metros cúbicos de gás natural . De acordo com a Petrobras, isso significa 14% do gás oferecido, por dia, ao mercado brasileiro. Para hoje (3), a estimativa da companhia é fechar o dia com redução de 8,5% na produção de petróleo e de 13% em gás.

Ainda assim, a empresa garantiu, que mesmo com o efeito na produção de petróleo e gás no Brasil, em decorrência da paralisação dos petroleiros, “a distribuição está funcionando dentro da normalidade e não há previsão de desabastecimento do mercado”.

A empresa também destacou que a perda de produção provoca impacto direto na arrecadação de tributos recolhidos em favor da União Federal, estados e municípios e ainda nos royalties e na participação especial.

A Petrobras informou que adotou as medidas necessárias para garantir a manutenção das atividades, a preservação das instalações e a segurança dos trabalhadores.

De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Norte-Fluminense (Sindipetro NF), ligado à Federação Única dos Petroleiros (FUP), a greve dos empregados da Petrobras provocou a paralisação em 45 unidades na Bacia de Campos.

Entre elas, 26 plataformas e três UMS (unidades de manutenção e serviço) estão com as atividades paradas. Sete estão com produção restrita e em nove a operação passou a ser feita pelas equipes de contingência da Petrobras. Segundo o Sindipetro NF, as últimas adesões foram a plataforma P- 17 e a UMS Cidade de Quissamã.

Para o diretor de Relações Internacionais da FUP, João Antônio Moraes, o impacto da paralisação na produção de petróleo é de 400 mil barris/dia, mas este número pode mudar conforme a adesão de empregados ou a ocupação das unidades pelas equipes de contingência da Petrobras, que botam as unidades novamente em funcionamento.

O secretário-geral da Federação Nacional de Petroleiros (FNP), Emanuel Jorge Cancella, disse que a entidade, além de não aceitar perdas de ativos defende as questões salariais, como o reajuste de 18% para cobrir a reposição de perdas, aumento real e produtividade, enquanto a empresa ofereceu 8,11% de reajuste.

O coordenador- geral do Sindpetro NF, Marcos Brêda, admitiu que existe uma diferença nas lideranças dos empregados com relação ordem de discussão das reivindicações. Enquanto a Petrobras e a FNP pretendem acertar logo as questões salariais, a FUP não entende que seja assim.

“A Petrobras quer discutir mais questões internas de reajuste salarial e também uma pauta que reduz os direitos que hoje existem no nosso acordo coletivo, que findou em agosto de 2015. Nós entendemos que a primeira discussão que tem que ser feita é qual será o tamanho da Petrobras daqui para frente. Para depois discutir as questões corporativas”, afirma Brêda.

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A Petrobras reconheceu que a greve dos petroleiros afetou as operações da companhia: na segunda-feira (2),  deixaram de ser produzidos 273 mil barris de petróleo, o que representa 13% da produção diária no Brasil.

Além disso, houve redução de 7,3 milhões de metros cúbicos de gás natural . De acordo com a Petrobras, isso significa 14% do gás oferecido, por dia, ao mercado brasileiro. Para hoje (3), a estimativa da companhia é fechar o dia com redução de 8,5% na produção de petróleo e de 13% em gás.

Ainda assim, a empresa garantiu, que mesmo com o efeito na produção de petróleo e gás no Brasil, em decorrência da paralisação dos petroleiros, “a distribuição está funcionando dentro da normalidade e não há previsão de desabastecimento do mercado”.

A empresa também destacou que a perda de produção provoca impacto direto na arrecadação de tributos recolhidos em favor da União Federal, estados e municípios e ainda nos royalties e na participação especial.

A Petrobras informou que adotou as medidas necessárias para garantir a manutenção das atividades, a preservação das instalações e a segurança dos trabalhadores.

De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Norte-Fluminense (Sindipetro NF), ligado à Federação Única dos Petroleiros (FUP), a greve dos empregados da Petrobras provocou a paralisação em 45 unidades na Bacia de Campos.

Entre elas, 26 plataformas e três UMS (unidades de manutenção e serviço) estão com as atividades paradas. Sete estão com produção restrita e em nove a operação passou a ser feita pelas equipes de contingência da Petrobras. Segundo o Sindipetro NF, as últimas adesões foram a plataforma P- 17 e a UMS Cidade de Quissamã.

Para o diretor de Relações Internacionais da FUP, João Antônio Moraes, o impacto da paralisação na produção de petróleo é de 400 mil barris/dia, mas este número pode mudar conforme a adesão de empregados ou a ocupação das unidades pelas equipes de contingência da Petrobras, que botam as unidades novamente em funcionamento.

O secretário-geral da Federação Nacional de Petroleiros (FNP), Emanuel Jorge Cancella, disse que a entidade, além de não aceitar perdas de ativos defende as questões salariais, como o reajuste de 18% para cobrir a reposição de perdas, aumento real e produtividade, enquanto a empresa ofereceu 8,11% de reajuste.

O coordenador- geral do Sindpetro NF, Marcos Brêda, admitiu que existe uma diferença nas lideranças dos empregados com relação ordem de discussão das reivindicações. Enquanto a Petrobras e a FNP pretendem acertar logo as questões salariais, a FUP não entende que seja assim.

“A Petrobras quer discutir mais questões internas de reajuste salarial e também uma pauta que reduz os direitos que hoje existem no nosso acordo coletivo, que findou em agosto de 2015. Nós entendemos que a primeira discussão que tem que ser feita é qual será o tamanho da Petrobras daqui para frente. Para depois discutir as questões corporativas”, afirma Brêda.

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