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Pessimismo dos empresários nunca foi tão grande, diz Firjan

Índice de confiança é o mais baixo dos últimos dez anos, aponta pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro

Desânimo em alta: índice de confiança dos empresários fluminenses é o mais baixo dos últimos dez anos (Getty Images/ Michael Steele)

Tatiana Vaz

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 15h36.

São Paulo – O pessimismo dos empresários fluminenses é o mais baixo dos últimos dez anos, aponta uma pesquisa recente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro.

De acordo com o estudo, o Índice de Confiança do Empresário Industrial do Rio de Janeiro recuou ainda mais, em outubro, para 34,0 pontos.

Em setembro, o índice registrou 34,7 pontos.

Os índices da pesquisa variam de zero a cem pontos e os valores abaixo de 50 indicam pessimismo.

O indicador está abaixo dos 50 pontos há 19 meses e, em outubro, teve o pior resultado desde o início da série histórica, que começou em 2005.

Nesse cenário, aponta a pesquisa, a expectativa é de tanto a demanda por produtos, quanto o número de empregados deve cair ainda mais.

O empresariado não acredita que o setor externo deve melhorar a situação e o índice de confiança é de 37,9 em relação a expectativas mais positivas para os próximos seis meses.

Para a Firjan, o resultado mostra a falta de confiança dos empresários fluminenses em relação ao desempenho futuro da economia brasileira, do estado do Rio e de suas empresas.

O centenário Grupo Espírito Santo, dono de empresas em diversos setores da economia portuguesa, teria ocultado das contas de 2012 dívidas de 1,2 bilhão de euros, segundo apurou uma auditoria no meio deste ano. O resultado foi a falência do Espirito Santo Financial Group, holding da família controlada, em outubro.
  • 2. Parceira da Apple

    2 /9(Reprodução / Apple)

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    Também em outubro, a GT Advanced Technologies, parceira da Apple em uma fábrica de vidro de safira no Arizona, entrou com pedido de proteção contra credores. A companhia sofreu um grande revés no mês passado quando seu vidro de safira, resistente a riscos, foi deixado de fora dos novos iPhones da Apple.
  • 3. Nextel

    3 /9(Jay Mallin / Bloomberg News)

  • A NII Holdings, dona da marca Nextel na América Latina, pediu proteção contra falência nos Estados Unidos. A competição mais acirrada no Brasil e México pesou na decisão, que vai permitir que a companhia reestruture sua dívida com credores ao torná-los acionistas.
  • 4. Banco BVA

    4 /9(Divulgação)

    Em setembro, o BVA entrou com pedido de falência junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo. OBanco Central já havia decretado em junho do ano passado a liquidação extrajudicial do BVA, que estava sob intervenção da autoridade monetária desde outubro de 2012.Segundo o BVA, o pedido de falência foi protocolado pelo BACEN perante a Justiça de São Paulo e não pela própria instituição. “O Banco BVA questiona a ação do BACEN e a própria decisão falimentar em recurso interposto perante o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ainda não julgado”, argumenta o BVA por meio de nota.
  • 5. Donald Trump

    5 /9(Getty Images)

    A Trump Entertainment Resorts, de Donald Trump, vendeu um hotel cassino em Atlantic City, em Nova Jersey, para tentar quitar dívidas há cerca de dois anos. Sem sucesso, o grupo pediu proteção na Justiça americana para evitar a falência neste ano. A tentativa é a de salvar os imóveis do bilionário.
  • 6. Água de Cheiro

    6 /9(Germano Lüders/EXAME.com)

    No início de setembro foi a vez da rede de franquias Água de Cheiro entrar com pedido de recuperação judicial. A rede enfrenta há anos problemas para se consolidar no mercado. A disputa por espaço com Natura e O Boticário acabaram por fazer com que a dívida da companhia aumentasse nos últimos anos.
  • 7. Telexfree

    7 /9(Reprodução/Telexfree)

    Nos Estados Unidos, a TelexFree entrou, em abril, com um pedido de concordata na Justiça de Nevada. O pedido permite a reorganização e reestruturação das dívidas enquanto a companhia continua a operar seu negócio. Por aqui, as investigações sobre a empresa seguem em curso.
  • 8. Compañía Mexicana de Aviación

    8 /9(Getty Images)

    A Justiça do México decretou o estado de falência da Compañía Mexicana de Aviación três anos e sete meses depois da empersa ter deixado de operar. A quebra da companhia inclui a subsidiária Aerocaribe e a fábrica de manutenção da empresa, uma das maiores no continente.
  • 9. Agora, veja as empresas que se reestruturam

    9 /9(Divulgação/Assessoria de imprensa da Peugeot)

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