Exame Logo

Para analista, balanço da Petrobras pode reabrir mercado

A publicação dissipa o risco de os credores pedirem antecipação para o pagamento das dívidas, segundo representante do BBVA

Sede da Petrobras no Rio: a publicação dos resultados, porém, embora positiva, não resolve todos os problemas (REUTERS/Sergio Moraes)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2015 às 08h14.

Nova York - A publicação do balanço auditado da Petrobras é o passo mais importante dado recentemente pela empresa, na medida em que dissipa o risco de os credores pedirem antecipação para o pagamento das dívidas, evita o risco de um novo rebaixamento imediato do rating e pode reabrir o mercado para captação de bônus no exterior para empresas brasileiras.

A avaliação é do analista de petróleo do banco BBVA em Nova York, Jose Bernal.

"Muito provavelmente, o balanço vai reabrir a porta para a emissão de títulos globais de empresas brasileiras", disse ele. A própria Petrobras vai poder voltar ao mercado, avalia, mas muito provavelmente pagando um custo mais alto.

A publicação dos resultados, porém, embora positiva, não resolve todos os problemas, diz. "O legado da Operação Lava Jato continua."

Para o analista, é preciso ver como a empresa planeja se reerguer, resolver as finanças e o alto endividamento e ainda como investirá em um momento de preços baixos do petróleo no mercado internacional.

O mercado quer ver uma "nova Petrobras" (pós-Lava Jato), diferente da "velha Petrobras" (pré-Lava Jato), afirma.

Bernal destaca que outro risco que paira sobre a empresa é o desdobramento de ações judiciais, principalmente nos EUA.

A Petrobras pode ter de desembolsar milhões de dólares para compensar prejuízos causados aos investidores quando as denúncias de corrupção se tornaram públicas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja também

Nova York - A publicação do balanço auditado da Petrobras é o passo mais importante dado recentemente pela empresa, na medida em que dissipa o risco de os credores pedirem antecipação para o pagamento das dívidas, evita o risco de um novo rebaixamento imediato do rating e pode reabrir o mercado para captação de bônus no exterior para empresas brasileiras.

A avaliação é do analista de petróleo do banco BBVA em Nova York, Jose Bernal.

"Muito provavelmente, o balanço vai reabrir a porta para a emissão de títulos globais de empresas brasileiras", disse ele. A própria Petrobras vai poder voltar ao mercado, avalia, mas muito provavelmente pagando um custo mais alto.

A publicação dos resultados, porém, embora positiva, não resolve todos os problemas, diz. "O legado da Operação Lava Jato continua."

Para o analista, é preciso ver como a empresa planeja se reerguer, resolver as finanças e o alto endividamento e ainda como investirá em um momento de preços baixos do petróleo no mercado internacional.

O mercado quer ver uma "nova Petrobras" (pós-Lava Jato), diferente da "velha Petrobras" (pré-Lava Jato), afirma.

Bernal destaca que outro risco que paira sobre a empresa é o desdobramento de ações judiciais, principalmente nos EUA.

A Petrobras pode ter de desembolsar milhões de dólares para compensar prejuízos causados aos investidores quando as denúncias de corrupção se tornaram públicas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingCapitalização da PetrobrasDívidas empresariaisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoMercado financeiroPetrobrasPetróleoRating

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame