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Pão de Açúcar prevê Natal 'excelente' e investimentos

Por Rodrigo Petry São Paulo - O presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, disse hoje que o consumo no fim deste ano está "acima do que se podia esperar" em um ano caracterizado pelos efeitos da crise financeira internacional. "Vamos ter um Natal excelente", previu o executivo, durante teleconferência […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Por Rodrigo Petry

São Paulo - O presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, disse hoje que o consumo no fim deste ano está "acima do que se podia esperar" em um ano caracterizado pelos efeitos da crise financeira internacional. "Vamos ter um Natal excelente", previu o executivo, durante teleconferência com analistas.

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Em relação a 2010, Abílio salientou que a companhia vai ampliar seus investimentos, para atender o crescimento previsto de 5% do Produto Interno Bruto (PIB). "Não vai faltar crédito e vamos ter o efeito da Copa do Mundo, que puxa as vendas de bens duráveis", lembrou.

Diniz destacou ainda os efeitos da retomada da construção civil sobre o varejo, como consequência do programa "Minha Casa, Minha Vida", que acaba contribuindo para o mercado imobiliário como um todo. "Com mais imóveis à venda, vamos ampliar nossas vendas de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis", disse.

Novas margens

Durante a teleconferência com analistas, o vice-presidente do grupo, Enéas Pestana, disse que a empresa vai conviver com novos patamares de margens, em razão da ampliação da participação dos novos negócios nos resultados consolidados. Entre eles, estão as operações de eletroeletrônicos (Ponto Frio), 'atacarejo' (Assai), postos de gasolina e drogarias. "A companhia está passando por uma transformação ligada ao portfólio de negócios que operam com margens inferiores à nossa média histórica", afirmou.

Segundo o balanço da companhia, houve uma redução de 2,4 pontos porcentuais na margem Ebitda consolidada, para 5,7%, ante 8,1% no terceiro trimestre de 2008. Já a margem bruta recuou 2,2 pontos porcentuais, na mesma comparação, para 24,8%, sendo que, neste caso, o aumento da participação do Assai e de eletroeletrônicos, além das ações promocionais e da entrada do regime de substituição tributária, puxaram a queda.

Pestana argumentou que, mesmo com a redução das margens, a empresa "não está perdendo eficiência". "São novos negócios com patamares de margens diferentes, e a margem consolidada vai refletir esses efeitos. Isso não significa que seja uma perda ou um problema." Ele salientou que mesmo com a redução nas margens a empresa irá ampliar seu retorno sobre o capital empregado.

E-commerce

Pestana destacou ainda que está previsto, para após a aquisição completa das ações da Globex, controladora do Ponto Frio, a integração das operações de comércio eletrônico em uma só empresa. "Já estamos fazendo a gestão dos negócios ponto.com de maneira integrada", disse.

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