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Para executivos do setor de saúde, pandemia só deve acabar no fim de 2021

Segundo a pesquisa, quase dois terços de líderes do setor de saúde não têm expectativas de uma vacina disponível neste ano

A disponibilidade de uma vacina eficaz é a principal preocupação de 71% dos entrevistados (Javier Zayas Photography/Getty Images)

A disponibilidade de uma vacina eficaz é a principal preocupação de 71% dos entrevistados (Javier Zayas Photography/Getty Images)

Janaína Ribeiro

Janaína Ribeiro

Publicado em 17 de julho de 2020 às 14h43.

Última atualização em 17 de julho de 2020 às 15h04.

Quase dois terços de líderes do setor de saúde estimam que a pandemia de coronavírus ainda estará presente no segundo semestre de 2021 ou depois disso, em meio às menores expectativas de uma vacina neste ano.

A disponibilidade de uma vacina eficaz é a principal preocupação de 71% dos entrevistados, de acordo com pesquisa da Lazard com 221 executivos e investidores do setor de saúde publicada na quinta-feira. O fator mais importante para estabelecer um “novo normal” pós-pandemia é uma vacina eficaz e com ampla disponibilidade, de acordo com 61% dos entrevistados.

Cerca de 75% dos entrevistados não acreditam que uma vacina estará amplamente disponível antes do segundo semestre de 2021.

Líderes da área de saúde “são sóbrios quanto ao tempo necessário para desenvolver vacinas eficazes amplamente disponíveis para controlar a pandemia de covid-19, e esperam que isso aconteça ao longo de 2021 ou até depois”, disse David Gluckman, responsável global do grupo de saúde da Lazard, em comunicado que acompanha o relatório.

Depois que a pandemia for controlada, 58% disseram que o regime de trabalho será flexível ou com um modelo híbrido em casa e no escritório. Medidas de saúde pública, como máscaras e medições de temperatura, se tornarão rotineiras, de acordo com 32% dos entrevistados, e 24% veem um aumento do nacionalismo e protecionismo doméstico, segundo o estudo.

 

 

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