Negócios

Pais dizem que fraldas Pampers causam queimaduras químicas

Campanha dos pais começou no Facebook e resultou em processos judiciais

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Nova York - Uma nova linha de fraldas para bebês Pampers, que seriam menos contaminantes, gerou uma ampla campanha no site Facebook por parte de pais que as acusam de provocar "queimaduras químicas", e terminou em processos coletivos contra a gigante Procter & Gamble.

Na rede social de internet foram publicadas fotos que mostram irritações na pele de alguns bebês e na dos próprios pais, que tentaram testar as Pampers equipadas com o sistema "Drymax", lançadas nos Estados Unidos e Canadá em março.

Alguns pais afirmaram ter identificado fibra de vidro, mostrando bolhas e ferimentos.

Alguns afirmam que a Procter & Gamble concebeu o sistema "Drymax", utilizado nos modelos mais caros da Pampers, para economizar, reduzindo a espessura e, portanto, a quantidade de material que compõe as fraldas.

Segundo eles, a empresa colocou o gel que absorve os líquidos, e que é utilizado em quase todas as fraldas produzidas desde a década de 1980, diretamente em contato com a pele das crianças.

Segundo um porta-voz da Procter & Gamble, Bryan McCleary, duas camadas de papel isolam o gel da pele.

"Estamos de todo o coração com as mães e o pais cujos bebês sofrem com alergias às fraldas", declarou McCleary, mas "as afirmações realizadas nesse processo são totalmente falsas".

Lembrou que o lançamento, em março, das novas fraldas foi "o de maior sucesso" na história do grupo.

O sistema Drymax foi criado, segundo a empresa, após anos de pesquisa e reduz em 12% os dejetos sólidos vinculados à utilização de fraldas.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Booking.com é multado em R$ 2,5 bi por práticas desleais à concorrência na Espanha

WePink inaugura primeira franquia nos Estados Unidos em plano de expansão internacional

Em busca de IA e receita diversificada, Eclipseworks adquire nScreen e projeta R$ 30 mi em 2024

Maior empresa de mídia do RS, Grupo RBS conclui reorganização societária

Mais na Exame