OSX pode levantar R$ 2 bi após venda de plataformas
Segundo advogados, situação patrimonial da companhia é largamente superavitária, com um plano de reestruturação viável
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2013 às 18h06.
Rio - A situação patrimonial da OSX é "largamente superavitária" e, por isso, o plano de reestruturação a ser apresentado no processo de recuperação judicial é viável, defendem os advogados da empresa, no pedido enviado à Justiça.
Segundo a petição inicial, entregue ao Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) na segunda-feira, 11, a empresa de construção naval do grupo do empresário Eike Batista consegue levantar R$ 2 bilhões líquidos de dívidas após a venda de seus principais ativos, as plataformas já em operação (arrendadas à petroleira OGX) ou em construção.
"Em que pese estarem atravessando um indesejado momento de dificuldades financeiras, as requerentes são empresas indiscutivelmente viáveis e com muito valor agregado em seus ativos", diz o texto da petição, ao qual a reportagem teve acesso.
Os advogados da empresa destacam também que já estão em curso uma revisão do projeto do estaleiro, em construção no Superporto do Açu, no litoral norte do Rio, e uma reestruturação operacional na OSX Leasing, dona das plataformas. A subsidiária sediada no exterior ficou de fora do processo de recuperação judicial.
A petição, assinada pelo escritório Galdino Carneiro Advogados, cita dados para justificar a relevância da reestruturação da OSX. No início, o documento destaca que a OSX é responsável pelo fornecimento de bens e serviços essenciais para o desenvolvimento da indústria de petróleo e gás, com papel estratégico para a economia nacional, "o que por si só justificaria a incidência do princípio de preservação da empresa".
Essa importância estratégica pode ser traduzida em empregos e impostos. Segundo a petição, os planos da OSX eram de chegar a 10 mil empregos diretos e 30 mil indiretos. Além disso, diz o documento, até julho de 2013, a empresa pagou R$ 500 milhões em tributos.
Rio - A situação patrimonial da OSX é "largamente superavitária" e, por isso, o plano de reestruturação a ser apresentado no processo de recuperação judicial é viável, defendem os advogados da empresa, no pedido enviado à Justiça.
Segundo a petição inicial, entregue ao Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) na segunda-feira, 11, a empresa de construção naval do grupo do empresário Eike Batista consegue levantar R$ 2 bilhões líquidos de dívidas após a venda de seus principais ativos, as plataformas já em operação (arrendadas à petroleira OGX) ou em construção.
"Em que pese estarem atravessando um indesejado momento de dificuldades financeiras, as requerentes são empresas indiscutivelmente viáveis e com muito valor agregado em seus ativos", diz o texto da petição, ao qual a reportagem teve acesso.
Os advogados da empresa destacam também que já estão em curso uma revisão do projeto do estaleiro, em construção no Superporto do Açu, no litoral norte do Rio, e uma reestruturação operacional na OSX Leasing, dona das plataformas. A subsidiária sediada no exterior ficou de fora do processo de recuperação judicial.
A petição, assinada pelo escritório Galdino Carneiro Advogados, cita dados para justificar a relevância da reestruturação da OSX. No início, o documento destaca que a OSX é responsável pelo fornecimento de bens e serviços essenciais para o desenvolvimento da indústria de petróleo e gás, com papel estratégico para a economia nacional, "o que por si só justificaria a incidência do princípio de preservação da empresa".
Essa importância estratégica pode ser traduzida em empregos e impostos. Segundo a petição, os planos da OSX eram de chegar a 10 mil empregos diretos e 30 mil indiretos. Além disso, diz o documento, até julho de 2013, a empresa pagou R$ 500 milhões em tributos.