Os casamentos mais duradouros da indústria automotiva
As grandes parcerias que marcaram a história do automóvel
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Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2016 às 22h49.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h10.
O Aventador LP 700-4 Pirelli Edition, série especial de 2014 que celebra a parceria entre Lamborghini e Pirelli. Veja a seguir as grandes parcerias que marcaram a história do automóvel.
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2 /9(Divulgação)
Lá se vão nada menos que 53 anos de união. Em 1963, Ferruccio Lamborghini encomendou a Leopoldo Pirelli os pneus para o primeiro carro da marca, o 350 GTV. Daí nasceu o Cinturato HS (de high speed), apto a resistir até os 240 km/h. Desde então, a fábrica italiana de pneus já calçou Miura, Espada, Countach (que estreou o P Zero), além do off-road LM002, com kevlar na carcaça e nova construção run-flat. A parceria continuou com Diablo, Murciélago, Gallardo e Aventador e permanece com o Veneno, superesportivo criado para celebrar o 50º aniversário da Lamborghini.
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3 /9(Divulgação)
Pela primeira vez, em 2002, a inglesa Bentley confiou a uma empresa relojoeira a tarefa de ajudar na concepção e design do quadro de instrumentação. A suíça Breitling entregou mais que a encomenda: pôs no centro do painel um elegante relógio com sua grife. Para comemorar a década de união, em 2012 a Breitling lançou a série de relógios de pulso denominada Breitling for Bentley, que continua à venda ainda hoje.
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4 /9(Reprodução)
Henry Ford e Harvey Firestone foram amigos e parceiros por décadas. Os pneus Firestone equiparam os Ford desde o Modelo T. A causa do divórcio foi a série de capotamentos envolvendo o modelo Explorer, em 2001. Mas o casamento foi retomado: tempos depois, a Ford reatou o fornecimento de pneus com a Bridgestone, que desde 1988 assumiu o controle da Firestone.
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5 /9(Reprodução)
Mercedes-Benz e Bosch eram vizinhas em Stuttgart. As duas buscavam inovação e qualidade. Em 1926, a Bosch forneceu a primeira injeção de diesel para carros. Em 1954, criou para o 300 SL a injeção direta de combustível. Para o Classe S, fez o freio ABS em 1978, o airbag em 1981 e o ESP em 1995.
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6 /9(Divulgação)
Em 1934, o revolucionário Citroën Traction Avant trouxe três grandes avanços: monobloco, suspensão dianteira independente e tração frontal. O desenvolvimento e a produção foram tão caros que quase levaram a Citroën à falência. Foi quando a Michelin passou de credora a acionista da empresa e Pierre Michelin assumiu o posto de presidente. No ano seguinte, o fundador André Citroën morreu, vítima de câncer. Em 1972, surgiu o fruto mais estranho dessa parceria: o Michelin PLR (foto acima), um DS radicalmente modificado com cinco eixos e dois motores V8 na traseira, feito para testar pneus de caminhão em altas velocidades.
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O primeiro projeto das duas italianas, a Ferrari 212, nasceu em 1951, dando início à união que dura até hoje. Mas a relação entre o construtor Enzo Ferrari e o designer Battista “Pinin” Farina nunca foi fácil. Enzo não aceitava ir a Turim, sede da Pininfarina, e Pinin não ia a Maranello. Após mais de um ano de negociações, acertaram um encontro em Tortona, no meio do caminho. Depois vieram mitos como 250 GT, Dino, Testarossa, F40, 456 GT, 550... e os mais recentes, como a FF, 458 Italia, F12 Berlinetta e California T (foto).
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A dinamarquesa criada em 1925 pelos engenheiros Peter Bang e Svend Olufsen foi a escolhida para criar o sistema de som do Audi A8 2005. Conta-se que o então presidente da Audi, Martin Winterkorn, tinha em casa um aparelho da marca e pediu um projeto de sonorização para o topo de linha A8. O resultado foi um áudio composto por microfones espalhados pelo sedã, que captam e anulam ruídos indesejáveis, como os vindos da rodagem ou da chuva. Hoje ela fornece para outros Audi, além de Aston Martin, AMG e BMW.
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9 /9(General Motors/Divulgação)
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