Os 20 mais ricos do mundo, segundo a Bloomberg - Eike está fora
Bloomberg Markets publicou a lista dos 200 mais ricos do planeta; veja os bilionários que encabeçaram a lista
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2012 às 14h44.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h14.
Os donos do dinheiro grosso continuam muito ricos. Mas o seleto clube dos multibilionários não deixou de viver sua dança das cadeiras. Neste mês, a Bloomberg Markets divulgou a lista dos 200 mais ricos do mundo, com base na apuração diária das maiores fortunas do planeta feita pela Bloomberg. A primeira lista compilada pela agência foi ao ar em março. De lá para cá, alguns executivos de peso mantiveram seus postos. A maioria deles trocou de colocação. E alguns, como o brasileiro Eike Batista e o francês Bernard Arnault, dono do grupo de luxo LVMH, deram adeus ao top 10. Veja como ficou a versão atualizada da lista, com os 20 principais nomes:
Em março, a primeira posição do ranking já pertencia ao executivo mexicano. Desde então, seu patrimônio subiu de US$ 68,4 bilhões para US$ 77,5 bilhões. Aos 72 anos, Slim é dono da America Movil e controla um vasto império de telecomunicações. No Brasil, ele é dono da Embratel e da Claro.
O fundador da Microsoft também conseguiu se segurar no segundo lugar do pódio. De março a outubro, sua fortuna pulou de US$ 62,1 bilhões para US$ 64,4 bilhões, um acréscimo de 3,7%. Bastante conhecido por suas investidas filantrópicas, Gates já doou mais de US$ 28 bilhões para causas humanitárias.
O dono da Inditex, holding que abriga a famosa fast fashion Zara, abocanhou de Warren Buffett o terceiro lugar da lista. De acordo com a Bloomberg, Ortega tem um patrimônio estimado em US$ 53,6 bilhões. Em março, essa cifra era de US$ 38,9 bilhões - um montante que lhe garatiu, na época, a sexta colocação do ranking. Sua ascensão deve-se a evolução das ações da Inditex na bolsa. Do começo do ano até agora, os papéis subiram quase 60%.
O megainvestidor americano desceu um degrau na lista dos mais ricos do mundo. E isso apesar dos seus gordos proventos terem aumentado de US$ 44,3 bilhões para atuais US$ 48,4 bilhões. Buffet é o nome por trás da Bershire Hathaway, que detém fatias em empresas como a Coca-Cola, o banco Wells Fargo e a Procter & Gamble.
A quinta posição do ranking saiu das mãos do francês Bernard Arnault e foi parar com o sueco Ingvar Kamprad, dono da IKEA, maior varejista de móveis do mundo. É verdade que a fortuna de Kamprad sofreu uma ligeira diminuição, indo de US$ 42,7 bilhões para US$ 41,8 bilhões. Não por menos, Ingvar desceu da quarta para a quinta colocação do ranking. Já Arnault, que controla o conglomerado de luxo LMVH, foi para o longínquo 18º lugar.
O americano Charles Koch, da Koch Industries, subiu da oitava para a sexta colocação da lista, passando a ocupar o lugar deixado por Amancio Ortega, da Zara. Koch viu sua fortuna crescer de US$ 33,9 bilhões para US$ 38,6 bilhões, com a evolução dos negócios da companhia fundada pelo pai. Hoje, a Koch Industries atua em setores variados, como de bens de consumo, química e petroquímica.
Assim como seu irmão Charles, David Koch deve seus proventos à Koch Industries. E, seguindo os passos do irmão, o executivo também assumiu o posto de outra figura carimbada na lista dos bilionários. Desta vez, David aparece como o sétimo homem mais rico do mundo, colocação que pertencia à Larry Ellison, fundador da Oracle. Nos cálculos da Bloomberg, a fortuna de David é de US$ 38,6 bilhões, contra US$ 33,9 bilhões indicados em março.
O magnata do ramo tecnológico desceu um lugar no ranking, indo para a oitava colocação da lista. Em março, o posto pertencia à Charles Koch. Ao invés dos US$ 38,2 bilhões registrados no começo de março, Elisson aparece agora com US$ 37,2 bilhões. O executivo fundou a gigante em softwares corporativos Oracle em 1977.
Única mulher entre os dez mais ricos do planeta, Christy Walton tem uma participação generosa na supermercadista Walmart, herdada depois da morte de seu marido John Walton, filho de um dos fundadores da companhia. De acordo com a Bloomberg, seu patrimônio é de US$ 30,5 bilhões. Em março, o nono lugar do ranking estava com o executivo David Koch.
Jim é o filho mais novo do visionário fundador da rede Walmart, laço que lhe rendeu o 10º lugar no ranking, com uma fortuna de US$ 29,3 bilhões. Há pouco mais de seis meses, o posto pertencia ao brasileiro Eike Batista. Mas a queda das ações das empresas X na bolsa derrubou a fortuna do empresário. Até outubro, Eike ocupava a 28ª posição da lista, com uma fortuna avaliada em 20,4 bilhões, uma queda de quase US$ 10 bilhões desde março.
Com uma fortuna de US$ 28,7 bilhões, Rob Walton - o primogênito do fundador do Walmart - é o 11º homem mais rico do mundo. Dois meses após a morte do pai, em 1992, Rob foi nomeado presidente do conselho da empresa. Além de manter o cargo, o executivo também responde pelo comando das operações do Walmart globalmente.
Alice Walton, fecha o grupo dos herdeiros do Walmart, com um patrimônio estimado pela Bloomberg em US$ 28,2 bilhões. Depois de uma incursão no mundo financeiro, ela foi figura chave na construção de um aeroporto no Arkansas, que acabou recebendo seu nome. Assim como o irmão Jim, ela não possui nenhum cargo executivo na rede de supermercados.
Nascido na China, Li Ka-Shing é CEO de duas gigantes: a Hutchison Whampoa Limited (HWL), responsável por mais de 10% do tráfego global de contêiners, e a Cheung Kong Holdings, maior varejista de beleza e saúde do mundo. No posto de homem mais afortunado da Ásia, Ka-Shing possui ativos avaliados em US$ 27 bilhões pela Bloomberg.
Com um patrimônio de US$ 26 bilhões, Mukesh Ambani leva a 14ª colocação entre os bilionários globais. O empresário é CEO da Reliace Industries, braço do conglomerado de energia e materiais Reliance Group. Mas o indiano sobe na lista em matéria de gastos domiciliares. Avaliada em US$ 1 bilhão, sua casa de 27 andares é considerada a mais cara do mundo.
Herdeira do grupo L'Oreal, Liliane Bettencourt ocupa o 15º lugar do ranking com uma fortuna de US$ 24,7 bilhões. A francesa é filha do fundador da empresa, Eugene Schueller. No ano passado, seu patrimônio passou legalmente à guarda da filha Françoise Bettencourt-Meyers, depois de um processo que se arrastou por três anos na Justiça. Aos 90 anos, Liliane foi obrigada a se afastar do conselho da L'Oreal, sob acusações de perda da sanidade mental.
O sueco Stefan Persson é outro a embolsar - e muito - com a moda. Sua varejista H&M está presente em mais de 40 países e 2.500 pontos de venda. De acordo com a Bloomberg, os ativos do empresário valem US$ 24,7 bilhões.
O nome por trás da Amazon é o 17º homem mais rico do mundo, com US$ 24,2 bilhões. No ano passado, o site entregou vendas de mais de US$ 48 bilhões, firmando-se como o maior varejista online do planeta.
Em março, o francês Bernard Arnault ocupava o topo do ranking, entre os cinco bilionários mais ricos. De lá para cá, seu patrimônio encolheu significativamente. Os atuais US$ 24,1 bilhões, pelos cálculos da Bloomerg de outubro, contrastam com os US$ 42,5 bilhões registrados em março. Em setembro, o dono do conglomerado de luxo LVMH se envolveu em uma polêmica depois de pedir cidadania belga. Na França, foi acusado de arquitetar ganhos fiscais com o plano. Arnault negou a intenção.
Os empresários de tecnologia têm seu quinhão entre os mais afortunados. E Larry Page, CEO e co-fundador do Google, é outro expoente do grupo. Com US$ 23 bilhões, o executivo ocupa a 19ª colocação. Ele também investe na empresa de carros elétricos Tesla Motors.
Além de príncipe, Alwaleed bin Talal Alsaud também é um megainvestidor. Fechando a lista dos 20 bilionários da Bloomberg, Alsaud carrega o título de mais rico do Oriente Médio com ativos de US$ 22,9 bilhões. Sua holding de investimentos, a Kingdom Holding Co., possui participação em empresas como a Apple e a rede de hotéis Four Seasons. No fim de 2011, o empresário anunciou um aporte de US$ 300 milhões no Twitter.
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