Exame Logo

Oi tem lucro líquido de R$ 671 mi no 2º trimestre

Operadora recuperou-se de prejuízo de 217 milhões de reais no segundo trimestre do ano passado

Loja da Oi: Ebitda foi de 1,899 bilhão de reais (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 09h58.

São Paulo - A operadora de telecomunicações Oi teve lucro no segundo trimestre, recuperando-se de prejuízo no mesmo período do ano passado, ajudada pela redução de custos e despesas operacionais nas operações brasileiras, informou nesta quinta-feira.

A empresa teve lucro líquido de 671 milhões de reais no segundo trimestre, ante prejuízo de 217 milhões de reais no período de abril a junho de 2014. O resultado líquido também inclui a venda das operações da PT Portugal, concluída no início deste ano.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de rotina das operações brasileiras aumentou 10,7 por cento em relação ao segundo trimestre de 2014, para 1,81 bilhão de reais. O resultado do trimestre foi afetado positivamente pela redução de 10,5 por cento nos custos e despesas operacionais nas operações brasileiras, para 4,7 bilhões de reais, com diminuição de quadro de funcionários e de custos de investimentos.

A receita líquida total no Brasil atingiu 6,56 bilhões de reais, queda de 5,5 por cento na comparação anual, afetada pela baixa das taxas de interconexão, pela redução da receita com aparelhos e pela diminuição da receita de voz.

"Em abril, a Oi terceirizou a operação de handsets (aparelhos), gerando uma queda de aproximadamente 140 milhões de reais na receita de aparelhos da mobilidade pessoal", disse a empresa em seu relatório de resultados, completando que a iniciativa irá melhorar a margem e o capital de giro.

A receita líquida de serviços, que exclui receita de vendas de aparelhos, ficou em 6,49 bilhões de reais, queda de 3,3 por cento frente à mesma etapa de 2014, também afetada pela queda da taxa de interconexão e cenário econômico mais difícil.

A receita líquida de serviços do segmento residencial caiu 2,4 por cento, para 2,46 bilhões de reais, enquanto a receita líquida de clientes de mobilidade pessoal (celular) atingiu 1,76 bilhão de reais, aumento de 3,5 por cento ano contra ano, com aumento de 2,7 por cento das recargas pré-pagas impulsionadas pelo crescimento da utilização de dados, cujas receitas subiram 51 por cento.

Já a receita líquida do segmento corporativo e de pequenas e médias empresas diminuiu 4,5 por cento no período, segundo a empresa, afetada pelo cenário macroeconômico ruim.

A receita líquida das operações internacionais (África e Timor Leste) cresceu 4,7 por cento ano contra ano, devido a efeitos cambiais relacionados às operações na Namíbia.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado da Oi ficou em 1,899 bilhão de reais, alta de 5,4 por cento na mesma base de comparação. A empresa reiterou sua projeção de Ebitda entre 7 bilhões e 7,4 bilhões de reais no ano e melhora no fluxo de caixa operacional entre 1,2 bilhão e 1,8 bilhão de reais para as operações brasileiras.

Os investimentos nas operações brasileiras ficaram em 1,04 bilhão de reais no segundo trimestre, queda de 24,5 por cento ano contra ano.

"Os principais projetos de infraestrutura da companhia estão evoluindo à frente do previsto e abaixo do orçamento, apesar do atual ambiente desafiador", disse a Oi. Já os custos e despesas de pessoal das operações brasileiras caíram 15,8 por cento, resultado da redução de quadro de funcionários ocorrida em abril deste ano.

A base de clientes pré-pagos atingiu 40,72 milhões, queda de 2,6 por cento ano contra ano devido a políticas de limpeza de base, segundo a Oi.

As recargas, contudo, tiveram crescimento de 2,7 por cento devido a ofertas e à estratégia de cortar a Internet de clientes após o fim da franquia de dados.

A base de clientes do pós-pago alcançou 7,04 milhões, aumento de 3,2 por cento, o equivalente a 14,7 por cento da base total.

O ARPU (receita média por cliente) móvel ficou em 16,3 reais no segundo trimestre, queda de 8 por cento, afetado pela redução nas tarifas de interconexão, parcialmente compensada pela alta na receita de dados e pelo volume de recargas no pré-pago.

A dívida líquida da empresa ficou em 34,64 bilhões de reais, afetada pelo pagamento anual da licença 3G, pagamento de taxa bianual de concessão e pelo resultado financeiro.

"Para o segundo semestre, espera-se uma redução no consumo de caixa, dado que os pagamentos não recorrentes do primeiro semestre não se repetirão", disse a Oi.

Após vender suas operações portuguesas, a PT Portugal, a Oi disse que continua "focada na venda de ativos, na redução das despesas financeiras, no alongamento da dívida e no fortalecimento de seu balanço patrimonial".

Texto atualizado às 9h58

Widget Oi - 2014

Veja também

São Paulo - A operadora de telecomunicações Oi teve lucro no segundo trimestre, recuperando-se de prejuízo no mesmo período do ano passado, ajudada pela redução de custos e despesas operacionais nas operações brasileiras, informou nesta quinta-feira.

A empresa teve lucro líquido de 671 milhões de reais no segundo trimestre, ante prejuízo de 217 milhões de reais no período de abril a junho de 2014. O resultado líquido também inclui a venda das operações da PT Portugal, concluída no início deste ano.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de rotina das operações brasileiras aumentou 10,7 por cento em relação ao segundo trimestre de 2014, para 1,81 bilhão de reais. O resultado do trimestre foi afetado positivamente pela redução de 10,5 por cento nos custos e despesas operacionais nas operações brasileiras, para 4,7 bilhões de reais, com diminuição de quadro de funcionários e de custos de investimentos.

A receita líquida total no Brasil atingiu 6,56 bilhões de reais, queda de 5,5 por cento na comparação anual, afetada pela baixa das taxas de interconexão, pela redução da receita com aparelhos e pela diminuição da receita de voz.

"Em abril, a Oi terceirizou a operação de handsets (aparelhos), gerando uma queda de aproximadamente 140 milhões de reais na receita de aparelhos da mobilidade pessoal", disse a empresa em seu relatório de resultados, completando que a iniciativa irá melhorar a margem e o capital de giro.

A receita líquida de serviços, que exclui receita de vendas de aparelhos, ficou em 6,49 bilhões de reais, queda de 3,3 por cento frente à mesma etapa de 2014, também afetada pela queda da taxa de interconexão e cenário econômico mais difícil.

A receita líquida de serviços do segmento residencial caiu 2,4 por cento, para 2,46 bilhões de reais, enquanto a receita líquida de clientes de mobilidade pessoal (celular) atingiu 1,76 bilhão de reais, aumento de 3,5 por cento ano contra ano, com aumento de 2,7 por cento das recargas pré-pagas impulsionadas pelo crescimento da utilização de dados, cujas receitas subiram 51 por cento.

Já a receita líquida do segmento corporativo e de pequenas e médias empresas diminuiu 4,5 por cento no período, segundo a empresa, afetada pelo cenário macroeconômico ruim.

A receita líquida das operações internacionais (África e Timor Leste) cresceu 4,7 por cento ano contra ano, devido a efeitos cambiais relacionados às operações na Namíbia.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado da Oi ficou em 1,899 bilhão de reais, alta de 5,4 por cento na mesma base de comparação. A empresa reiterou sua projeção de Ebitda entre 7 bilhões e 7,4 bilhões de reais no ano e melhora no fluxo de caixa operacional entre 1,2 bilhão e 1,8 bilhão de reais para as operações brasileiras.

Os investimentos nas operações brasileiras ficaram em 1,04 bilhão de reais no segundo trimestre, queda de 24,5 por cento ano contra ano.

"Os principais projetos de infraestrutura da companhia estão evoluindo à frente do previsto e abaixo do orçamento, apesar do atual ambiente desafiador", disse a Oi. Já os custos e despesas de pessoal das operações brasileiras caíram 15,8 por cento, resultado da redução de quadro de funcionários ocorrida em abril deste ano.

A base de clientes pré-pagos atingiu 40,72 milhões, queda de 2,6 por cento ano contra ano devido a políticas de limpeza de base, segundo a Oi.

As recargas, contudo, tiveram crescimento de 2,7 por cento devido a ofertas e à estratégia de cortar a Internet de clientes após o fim da franquia de dados.

A base de clientes do pós-pago alcançou 7,04 milhões, aumento de 3,2 por cento, o equivalente a 14,7 por cento da base total.

O ARPU (receita média por cliente) móvel ficou em 16,3 reais no segundo trimestre, queda de 8 por cento, afetado pela redução nas tarifas de interconexão, parcialmente compensada pela alta na receita de dados e pelo volume de recargas no pré-pago.

A dívida líquida da empresa ficou em 34,64 bilhões de reais, afetada pelo pagamento anual da licença 3G, pagamento de taxa bianual de concessão e pelo resultado financeiro.

"Para o segundo semestre, espera-se uma redução no consumo de caixa, dado que os pagamentos não recorrentes do primeiro semestre não se repetirão", disse a Oi.

Após vender suas operações portuguesas, a PT Portugal, a Oi disse que continua "focada na venda de ativos, na redução das despesas financeiras, no alongamento da dívida e no fortalecimento de seu balanço patrimonial".

Texto atualizado às 9h58

Widget Oi - 2014

Acompanhe tudo sobre:3GBrasil TelecomEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas portuguesasOiOperadoras de celularServiçosTelecomunicaçõesTelefoniaTelemar

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame