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OGX tem queda de 88% no resultado do 1º trimestre

Empresa da holding EBX apresenta perdas depois do lucro no mesmo período em 2010

Segundo a empresa, o prejuízo decorreu do aumento das despesas de exploração (VEJA SÃO PAULO)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 13h50.

São Paulo - A OGX, empresa de petróleo e gás do grupo EBX, do empresário Eike Batista, registrou um prejuízo de R$ 33,884 milhões no primeiro trimestre deste ano, após ter apresentado lucro de R$ 56,887 milhões no mesmo período de 2010. Segundo informou a companhia, o resultado financeiro líquido nos três primeiros meses de 2011 foi positivo em R$ 17,9 milhões, o que indica forte queda, de 88%, ante os R$ 149,882 milhões de janeiro a março de 2010.

A empresa afirma que contribuíram para o resultado financeiro do trimestre passado os seguintes itens: rendimento de aplicações financeiras de R$ 121,8 milhões; efeito no resultado do valor justo em operações com derivativos negativo em R$ 25,1 milhões; e perdas líquidas realizadas com instrumentos financeiros derivativos associados ao hedge (proteção) cambial de R$ 85,2 milhões.

As despesas com exploração passaram de R$ 23,4 milhões no primeiro trimestre de 2010 para R$ 32,3 milhões no primeiro trimestre de 2011, alta de 38%, devido à intensificação da campanha exploratória na Bacia do Parnaíba. Esta conta considera, principalmente, as atividades de aquisição de dados sísmicos realizadas no período, o aluguel pago à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) referente aos blocos exploratórios, a comissão de fiança do Programa Exploratório Mínimo e, em menor grau, os gastos com consultorias técnicas, de meio ambiente e de tecnologia da informação diretamente ligados às concessões.

Segundo comunicado da empresa, o prejuízo decorreu da forte queda do resultado financeiro líquido e do aumento das despesas de exploração. Soma-se a isso despesas gerais e administrativas de R$ 43,4 milhões no período. O resultado, porém, foi parcialmente compensado pelo crédito de Imposto de Renda e Contribuição Social de R$ 18,7 milhões e pela participação de minoritários de R$ 5,2 milhões.

Os ativos intangíveis da OGX representam gastos capitalizáveis ocorridos durante o período pré-operacional relativos à aquisição de direitos de concessão e campanha de perfuração. O aumento desta conta no primeiro trimestre de 2011, equivalente a R$ 679,1 milhões, ocorreu devido à continuação da campanha de perfurações. A companhia possui atualmente nove sondas para perfuração nas Bacias de Campos, Santos, Parnaíba, Pará-Maranhão e Espírito Santo.

O caixa consolidado da companhia e de sua controlada totalizou cerca de R$ 4,1 bilhões (ou US$ 2,5 bilhões), para suportar os compromissos exploratórios e o desenvolvimento da produção inicial. O rendimento das aplicações financeiras no período foi de R$ 121,8 milhões, devido à aplicação dos recursos em caixa em títulos de renda fixa de instituições financeiras e do Tesouro via um fundo exclusivo, à taxa média de 11,42% ao ano, o equivalente a 103,82% do CDI.

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São Paulo - A OGX, empresa de petróleo e gás do grupo EBX, do empresário Eike Batista, registrou um prejuízo de R$ 33,884 milhões no primeiro trimestre deste ano, após ter apresentado lucro de R$ 56,887 milhões no mesmo período de 2010. Segundo informou a companhia, o resultado financeiro líquido nos três primeiros meses de 2011 foi positivo em R$ 17,9 milhões, o que indica forte queda, de 88%, ante os R$ 149,882 milhões de janeiro a março de 2010.

A empresa afirma que contribuíram para o resultado financeiro do trimestre passado os seguintes itens: rendimento de aplicações financeiras de R$ 121,8 milhões; efeito no resultado do valor justo em operações com derivativos negativo em R$ 25,1 milhões; e perdas líquidas realizadas com instrumentos financeiros derivativos associados ao hedge (proteção) cambial de R$ 85,2 milhões.

As despesas com exploração passaram de R$ 23,4 milhões no primeiro trimestre de 2010 para R$ 32,3 milhões no primeiro trimestre de 2011, alta de 38%, devido à intensificação da campanha exploratória na Bacia do Parnaíba. Esta conta considera, principalmente, as atividades de aquisição de dados sísmicos realizadas no período, o aluguel pago à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) referente aos blocos exploratórios, a comissão de fiança do Programa Exploratório Mínimo e, em menor grau, os gastos com consultorias técnicas, de meio ambiente e de tecnologia da informação diretamente ligados às concessões.

Segundo comunicado da empresa, o prejuízo decorreu da forte queda do resultado financeiro líquido e do aumento das despesas de exploração. Soma-se a isso despesas gerais e administrativas de R$ 43,4 milhões no período. O resultado, porém, foi parcialmente compensado pelo crédito de Imposto de Renda e Contribuição Social de R$ 18,7 milhões e pela participação de minoritários de R$ 5,2 milhões.

Os ativos intangíveis da OGX representam gastos capitalizáveis ocorridos durante o período pré-operacional relativos à aquisição de direitos de concessão e campanha de perfuração. O aumento desta conta no primeiro trimestre de 2011, equivalente a R$ 679,1 milhões, ocorreu devido à continuação da campanha de perfurações. A companhia possui atualmente nove sondas para perfuração nas Bacias de Campos, Santos, Parnaíba, Pará-Maranhão e Espírito Santo.

O caixa consolidado da companhia e de sua controlada totalizou cerca de R$ 4,1 bilhões (ou US$ 2,5 bilhões), para suportar os compromissos exploratórios e o desenvolvimento da produção inicial. O rendimento das aplicações financeiras no período foi de R$ 121,8 milhões, devido à aplicação dos recursos em caixa em títulos de renda fixa de instituições financeiras e do Tesouro via um fundo exclusivo, à taxa média de 11,42% ao ano, o equivalente a 103,82% do CDI.

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