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OAS divulga plano de reestruturação antes do prazo

A OAS entrou em recuperação judicial em março após os financiamentos terem secado, depois de procuradores acusarem a companhia de participar do esquema de corrupção na Petrobras

A OAS entrou em recuperação judicial em março após os financiamentos terem secado (Germano Lüders / EXAME)
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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2015 às 16h17.

Brasília - O conglomerado de construção e engenharia OAS divulgou na noite de sexta-feira seu plano de reestruturação para um tribunal de São Paulo, o mais novo passo para evitar a falência em meio ao escândalo de corrupção na Petrobras.

O plano, que ainda precisa de aprovação do tribunal, estabeleceu dois cenários para a reestruturação de cerca de 8 bilhões de reais em dívidas, ambos contando com a venda de ativos e um empréstimo extraconcursal. A OAS tinha até 22 de junho para apresentar o plano.

Em comunicado, a OAS também disse que buscará um acordo com alguns detentores de notas sênior com vencimento em 2019 e 2021, e bônus perpétuos, em um total de 1,77 bilhão de dólares em principal. A OAS assinou acordos de confidencialidade com os detentores de bônus para facilitar as discussões.

A empresa também busca um empréstimo extraconcursal para continuar operando em meio ao plano de recuperação judicial, disse a companhia em comunicado. Depois de a OAS se reunir com credores, o juiz responsável pelo processo de recuperação deve liberar o empréstimo de 800 milhões de reais em 26 de junho, de acordo com uma fonte com conhecimento do tema.

A OAS entrou em recuperação judicial em março após os financiamentos terem secado, interrompendo o acesso aos mercados de capitais depois de procuradores acusarem a companhia de participar do esquema de corrupção na Petrobras. A OAS negou as acusações.

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Brasília - O conglomerado de construção e engenharia OAS divulgou na noite de sexta-feira seu plano de reestruturação para um tribunal de São Paulo, o mais novo passo para evitar a falência em meio ao escândalo de corrupção na Petrobras.

O plano, que ainda precisa de aprovação do tribunal, estabeleceu dois cenários para a reestruturação de cerca de 8 bilhões de reais em dívidas, ambos contando com a venda de ativos e um empréstimo extraconcursal. A OAS tinha até 22 de junho para apresentar o plano.

Em comunicado, a OAS também disse que buscará um acordo com alguns detentores de notas sênior com vencimento em 2019 e 2021, e bônus perpétuos, em um total de 1,77 bilhão de dólares em principal. A OAS assinou acordos de confidencialidade com os detentores de bônus para facilitar as discussões.

A empresa também busca um empréstimo extraconcursal para continuar operando em meio ao plano de recuperação judicial, disse a companhia em comunicado. Depois de a OAS se reunir com credores, o juiz responsável pelo processo de recuperação deve liberar o empréstimo de 800 milhões de reais em 26 de junho, de acordo com uma fonte com conhecimento do tema.

A OAS entrou em recuperação judicial em março após os financiamentos terem secado, interrompendo o acesso aos mercados de capitais depois de procuradores acusarem a companhia de participar do esquema de corrupção na Petrobras. A OAS negou as acusações.

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