Negócios

Nova oferta pode pressionar ações do BB, diz Fator

Banco quer levantar até R$ 10 bilhões com oferta de ações

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

São Paulo - A megaoferta de ações do Banco do Brasil planeja lançar em março pode pressonar a cotação dos papéis da instituição negociados na BM&FBovespa no curto prazo, prevê a corretora Fator. A oferta deve alcançar entre 8 bilhões e 10 bilhões de reais e inclui a venda de uma participação de 5% do capital que hoje está em poder do Tesouro Nacional e do BNDESPar.

Por esse motivo, o banco deve esperar os mercados se acalmarem para levar adiante a operação. Com a oferta de ações, o BB resolverá dois problemas: 1) o banco deverá atender a exigência do Novo Mercado da Bovespa de ter ao menos 25% das ações em circulação (hoje são 21,77%); e 2) a instituição vai melhorar seus índices de solvência e se preparar para um novo período de expansão do crédito, o que deve acontecer principalmente se as previsões de forte crescimento do Brasil se confirmarem.

Segundo a Fator o índice da Basileia (proporção entre capital e valor de seus ativos, levando-se em conta os riscos) do banco aumentaria para uma porcentagem para entre 15,6% e 16,1% após a conclusão da oferta. Como no Brasil o índice mínimo de Basileia exigido das instituições financeiras é de 11%, o BB teria uma boa margem para aumentar os empréstimos aos clientes sem descumprir as regras do Banco Central.

Mesmo com a apreensão quanto à reação após a elevação de capital, os analistas mantiveram a projeção de desempenho acima do mercado ("outperform") para as ações do BB nos próximos meses. O preço-alvo dos papéis é de 39,10 reais.

Acompanhe tudo sobre:AçõesBancosBB – Banco do BrasilEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileiras

Mais de Negócios

Polishop pede recuperação judicial com dívida de R$ 352 milhões

Na startup Carefy, o lucro veio quando a empresa resolveu focar na operação — e não na captação

Liderança sustentável: qual é papel do líder na construção de um futuro responsável?

“É fundamental que as empresas continuem operando no RS”, diz presidente da Tramontina

Mais na Exame