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OGX espera recuperar 25% do petróleo da Bacia de Campos

Empresa havia indicado anteriormente que este volume recuperável poderia ser da ordem de 30 %. A média mundial de recuperação de campos petrolíferos é de 35 %.


	OGX: a produção abaixo do esperado da empresa ao longo dos últimos meses levaram uma queda de mais de 75 % em suas ações desde junho.
 (Divulgação)

OGX: a produção abaixo do esperado da empresa ao longo dos últimos meses levaram uma queda de mais de 75 % em suas ações desde junho. (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 22h55.

Orçamento para investimento é de US$1 - Sob pressão para provar que pode gerar mais receita com a produção de petróleo, a OGX espera recuperar cerca de 25 % do total de petróleo descoberto na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, afirmaram nesta quarta-feira executivos da petroleira de Eike Batista.

A empresa havia indicado anteriormente que este volume recuperável poderia ser da ordem de 30 %. A média mundial de recuperação de campos petrolíferos é de 35 %.

O fator de recuperação da OGX será medido por uma empresa de certificação que fará uma revisão dos seus recursos de óleo e gás natural, disse o chefe da área de exploração da companhia, Paulo de Tarso, em teleconferência com investidores e repórteres para detalhar o resultado financeiro da empresa no último trimestre.

O processo de certificação terá início no primeiro semestre de 2013, disse ele, sem indicar uma data para sua conclusão.

A produção abaixo do esperado da OGX ao longo dos últimos meses levaram uma queda de mais de 75 % em suas ações desde junho.

"Eu não quero dar um fator de recuperação definitivo até que o processo de certificação esteja completo", afirmou De Tarso.

"Nós não queremos criar problemas com as expectativas".

Caixa Suficiente

Os recursos em caixa e a receita da OGX serão suficientes para arcar com os investimentos em 2013, estimados em 1,3 bilhão de dólares, disseram executivos que participaram da teleconferência.

A companhia também não pretende elevar a dívida e avalia vender participação em alguns campos para levantar recursos.


Os executivos afirmaram ainda que eles podem esperar um fator de recuperação de óleo de cerca de 25 % nos campos da bacia de Campos. O percentual, no entanto, pode ser revisado, uma vez que o processo de certificação das reservas ainda não está terminado.

A previsão dos investimentos para 2013, acrescentaram os executivos, não incluem gastos com participação nos leilões de petróleo previstos para este ano.

A companhia reportou na noite de terça-feira um prejuízo líquido de 286 milhões de reais no quatro trimestre de 2012, ante prejuízo de 332,6 milhões de reais no mesmo período de 2011.

Perfuração

A petrolífera do grupo do empresário Eike Batista prevê perfurar até o final de 2013 o primeiro poço produtor no bloco BS-4, na bacia da Santos, segundo informação da apresentação a investidores divulgada pela empresa nesta quarta-feira.

A empresa da holding EBX comprou, ao final de novembro, 40 % de participação que a Petrobras tinha no BS-4, por 270 milhões de dólares. O bloco inclui as áreas conhecidas como Atlanta e Oliva.

A OGX é uma das empresas que foram habilitadas a participar da décima primeira rodada de petróleo e gás, a ser realizada neste ano pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

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