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Lucro da Kepler Weber cai para R$ 600 mil no 2º trimestre

Lucro representa uma queda de 97,4% em relação ao mesmo período do ano passado


	Kepler Weber: receita líquida da companhia diminuiu 24,3% no segundo trimestre de 2015 ante o mesmo intervalo de 2014
 (Divulgação/EXAME)

Kepler Weber: receita líquida da companhia diminuiu 24,3% no segundo trimestre de 2015 ante o mesmo intervalo de 2014 (Divulgação/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2015 às 21h14.

São Paulo - A Kepler Weber, que atua no setor de armazenagem de grãos, registrou lucro líquido de R$ 600 mil no segundo trimestre de 2015, o que representa uma queda de 97,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

No acumulado de 2015, o prejuízo é de R$ 13,6 milhões, recuo de 127,9% em relação ao primeiro semestre de 2014, quando o lucro líquido foi de R$ 48,8 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 92,3% entre abril e junho de 2015 sobre igual intervalo de 2014, para R$ 3,5 milhões.

De janeiro a junho deste ano, o Ebitda da companhia foi negativo em R$ 7,5 milhões, recuo de 109,4% ante igual período do ano anterior, quando foi registrado Ebitda de R$ 79,4 milhões.

A receita líquida da companhia diminuiu 24,3% no segundo trimestre de 2015 ante o mesmo intervalo de 2014, para R$ 171,5 milhões. No acumulado do ano, também houve recuo de 30,1% na receita líquida na comparação com 2014, para R$ 279,4 milhões.

"O cenário econômico e político vivido neste início de ano no Brasil, conjugado com a queda dos preços das commodities iniciado em 2014 e a forte volatilidade da taxa de câmbio, criou um ambiente, a curto prazo, pouco propício à tomada de riscos e de decisão de investimentos na cadeia agrícola", informou a companhia em comunicado.

No documento, a Kepler Weber divulgou, ainda, que a empresa aumentou em 53% a carteira de pedidos em relação ao final de 2014 e reduziu em 14% na comparação com junho de 2014, ano considerado atípico pela companhia por causa da alta demanda por armazenagem, influenciada pelas taxas de juros reais negativas do Plano de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA).

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