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Lucro da Cielo desacelera no 2º trimestre

A Cielo teve lucro pouco acima das expectativas no segundo trimestre, com as receitas de recebíveis compensando parcialmente os efeitos do aumento de despesas


	Cielo: a maior empresa de meios eletrônicos de pagamentos do país anunciou que seu lucro líquido somou 907,6 milhões de reais
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Cielo: a maior empresa de meios eletrônicos de pagamentos do país anunciou que seu lucro líquido somou 907,6 milhões de reais (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2015 às 21h38.

São Paulo - A Cielo teve lucro pouco acima das expectativas no segundo trimestre, com as receitas de recebíveis compensando parcialmente os efeitos da cadente atividade econômica do país e o aumento das despesas, que pressionaram as margens.

A maior empresa de meios eletrônicos de pagamentos do país anunciou nesta quarta-feira que seu lucro líquido somou 907,6 milhões de reais, alta de 13,9 por cento ante igual etapa de 2014.

O número ficou superou a previsão média de oito analistas ouvidos pela Reuters, de 880 milhões.

Maiores taxas de desconto na antecipação de recebíveis a lojistas e a inclusão das operações da Cateno, joint venture firmada com o Banco do Brasil em novembro para gestão de contas de pagamento Ourocard ajudaram a compensar a desaceleração de transações com cartões de débito e de crédito.

A receita líquida subiu 52 por cento, a 2,8 bilhões de reais, quase em linha com a projeção média de 2,81 bilhões.

O volume financeiro de transações somou 129,7 bilhões de reais, avanço de apenas 3,5 por cento na comparação annual.

O resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) foi de 1,355 bilhão de reais, alta ano a ano de 41,9 por cento.

A margem Ebitda caiu 3,4 pontos percentuais, a 48,5 por cento.

O custo dos serviços prestados aumentou 85,1 por cento, para 1,302 bilhão de reais, refletindo em parte os maiores custos relativos à Cateno.

Por outro lado, a receita com antecipação de recebíveis, líquida do ajuste a valor presente e do custo de captação, deu um salto de 40,4 por cento, para 493,6 milhões, refletindo maior demanda de lojistas por recursos, num momento de aperto no crédito, especialmente para empresas de menor porte.

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