Negócios

Caem os lucros dos grandes bancos

Levantamento mostra que Itaú Unibanco e Santander viram seus resultados encolherem em 2012, enquanto o Bradesco conseguiu lucrar 3,2% a mais

Pedestres caminham diante de agência do banco Itaú, no Rio de Janeiro (Sergio Moraes/Reuters)

Pedestres caminham diante de agência do banco Itaú, no Rio de Janeiro (Sergio Moraes/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2013 às 10h25.

São Paulo - Pela primeira vez desde o auge da crise global, o lucro somado dos três maiores bancos privados do País caiu de um ano para o outro. Levantamento da empresa de informações financeiras Austin Rating feito a pedido da reportagem mostra que Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, juntos, ganharam R$ 27,7 bilhões no ano passado, o que significou um recuo de 5,3% ante o exercício anterior.

Individualmente, Itaú Unibanco e Santander viram seus resultados encolherem em 2012, enquanto o Bradesco conseguiu lucrar 3,2% a mais, um porcentual baixo se comparado ao dos anos recentes no sistema financeiro brasileiro.

O desempenho apenas modesto para um segmento da economia que se acostumou a acumular recordes é explicado por três fatores. O primeiro é o aumento da inadimplência ao longo de quase todo o ano passado, que obrigou as instituições a fazerem pesadas provisões contra perdas. Considerando os mesmos três bancos, essas despesas avançaram quase 27%, para R$ 48,3 bilhões.

"O ano de 2012 foi marcado por uma grande subida nas provisões para devedores duvidosos", disse o presidente do Itaú, Roberto Setubal, na apresentação de resultados anuais. Em grande parte, explicou, a inadimplência decorreu da concessão farta de crédito em 2010, quando a economia cresceu 7,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:BancosBradescoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas espanholasItaúItaúsaSantander

Mais de Negócios

Geração Z é a que mais pede comida via delivery; fast-food lidera preferências

Justiça condena Ypê por assédio eleitoral ao fazer live pró-Bolsonaro em 2022

Após venda de empresa, novo bilionário britânico vai compartilhar US$ 650 milhões com funcionários

O que levou a EMS a comprar a startup Vitamine-se

Mais na Exame