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Belfort, o Lobo de Wall Street, vê ganhos de US$ 100 milhões

Jordan Belfort espera lucrar mais neste ano do que ganhava como corretor de bolsa para poder reembolsar as vítimas de sua fraude financeira


	Cena do filme "O Lobo de Wall Street": livro de memórias de Jordan Belfort foi transformado em filme por Martin Scorsese
 (Divulgação/Divulgação)

Cena do filme "O Lobo de Wall Street": livro de memórias de Jordan Belfort foi transformado em filme por Martin Scorsese (Divulgação/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 00h47.

Dubai/Abu Dhabi - Jordan Belfort, cujo livro de memórias “O Lobo de Wall Street” foi transformado em filme por Martin Scorsese, espera lucrar mais neste ano do que ganhava como corretor de bolsa para poder reembolsar as vítimas de sua fraude financeira.

“Eu vou lucrar neste ano mais do que eu jamais lucrei em meu melhor ano como corretor”, disse Belfort, hoje, em uma conferência em Dubai. “Minha meta é lucrar acima de US$ 100 milhões para poder pagar a todos neste ano”.

Belfort, um palestrante motivacional, usará os lucros de sua turnê por 45 cidades dos EUA para pagar cerca de US$ 50 milhões devidos a investidores. Essa foi sua parte da multa, disse ele.

O corretor de bolsa americano Belfort passou 22 meses na cadeia por lavagem de dinheiro e fraude financeira nos anos 1990 depois que sua empresa Stratton Oakmont Inc., com sede em Long Island, defraudou investidores em mais de US$ 200 milhões. A história foi recontada no ano passado em um filme que foi sucesso de bilheteria, estrelado por Leonardo DiCaprio.

“Após seis meses colocando todo o lucro da turnê americana em uma conta de garantia, ele voltará diretamente para os investidores”, disse Belfort. “Quando todos tiverem sido reembolsados, acredite, vou me sentir muito melhor”.

A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA fechou a empresa em 1998 e em 2003 Belfort foi processado e condenado a quatro anos de prisão. Ele agora trabalha como palestrante motivacional para pagar US$ 110,4 milhões a um fundo de compensação das vítimas que o governo disse que precisa receber metade de sua renda.

“Eu fui ganancioso”, disse Belfort, hoje. “A ganância não é boa. A ambição não é boa, a paixão é boa. A paixão faz prosperar. Minha meta é dar todo o dinheiro que eu conseguir, essa é uma forma sustentável de sucesso”.

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