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Aquisições nas Américas Central e do Sul caem 52% em outubro

As transações feitas no mês somaram 4 bilhões de dólares, valor 67,7% menor do que o observado em outubro do ano passado


	Acordos: No acumulado do ano até outubro, 414 fusões e aquisições foram realizadas nas Américas Central e do Sul
 (Thinkstock)

Acordos: No acumulado do ano até outubro, 414 fusões e aquisições foram realizadas nas Américas Central e do Sul (Thinkstock)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 15h48.

São Paulo - Em outubro deste ano, apenas 25 fusões ou aquisições foram fechadas nas Américas Central e do Sul, uma queda de 51,9% ante o mesmo mês de 2014.

Essas transações somaram 4 bilhões de dólares, valor 67,7% menor do que o observado em outubro do ano passado.

Os dados são da consultoria Mergermarket em parceria com a Merrill DataSite, desenvolvedora de soluções de data room virtual para o compartilhamento de dados empresarias.

Segundo o levantamento, a principal operação concluída nas Américas Central e do Sul em outubro foi a compra da farmacêutica mexicana Representaciones e Investigaciones Medicas (Rimsa) pela israelense Teva Pharmaceutical Industries, por 2,3 bilhões de dólares.

O valor do acordo, de 10,1 vezes a receita da Rimsa, foi o segundo maior já registrado pela Mergermarket entre indústrias de medicamentos da região –  perde apenas para a compra da chilena CFR Pharmaceuticals pela Abbott Laboratories por 3,3 bilhões de dólares, em maio de 2014.

No acumulado do ano até outubro, 414 fusões e aquisições foram realizadas na região. Juntas, elas totalizaram 48,9 bilhões de dólares, uma queda de 57,4% ante os 114,7 bilhões de dólares observados em igual período do ano passado.

A quantia somada dos acordos feitos nos 10 primeiros meses deste ano é a menor já observada desde 2005, quando as transações feitas no mesmo intervalo de tempo chegaram a 34 bilhões de dólares.

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