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Norsk Hydro prevê alta de até 4% na demanda por alumínio

Grupo norueguês acredita que recuperação do mercado de alumínio continuará em meio a um processo de corte de capacidades e redução de estoques

Trabalhadores da indústria de alumínio: grandes nomes do setor cortaram produção após o preço do alumínio ter ficado abaixo de 2 mil dólares a tonelada (Feng Li/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 09h21.

Oslo - O grupo norueguês de alumínio Norsk Hydro previu nesta quinta-feira que a demanda fora da China crescerá de 2 a 4 por cento em 2013 após expansão de 2 por cento neste ano, com continuação da recuperação do mercado em meio a um processo de corte de capacidades e redução de estoques .

Grandes nomes do setor cortaram produção após o preço do alumínio ter ficado abaixo de 2 mil dólares a tonelada no começo do verão no hemisfério norte. Os preços voltaram a ficar acima de 2,2 mil dólares antes de algumas empresas retomarem produção, o que causou recuo de volta à casa dos 2 mil dólares.

"Apesar de o alumínio ter tido uma das demandas de maior crescimento entre os metais, também vemos um grande crescimento de capacidade de produção, resultando em preços baixos e retorno inadequado", afirmou a companhia nesta quinta-feira a investidores.

Como o alumínio está ganhando espaço diante de metais como aço e cobre por pesar menos e resistir mais à corrosão, a companhia prevê um crescimento anual de 4 a 6 por cento nos próximos dez anos, segundo o presidente-executivo, Svein Richard Brandtzaeg.

A China, maior produtora e consumidora de alumínio, respondendo por 40 por cento do mercado mundial, deve continuar a crescer acima da média e responder por quase metade do consumo de alumínio em 2022.

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Grandes nomes do setor cortaram produção após o preço do alumínio ter ficado abaixo de 2 mil dólares a tonelada no começo do verão no hemisfério norte. Os preços voltaram a ficar acima de 2,2 mil dólares antes de algumas empresas retomarem produção, o que causou recuo de volta à casa dos 2 mil dólares.

"Apesar de o alumínio ter tido uma das demandas de maior crescimento entre os metais, também vemos um grande crescimento de capacidade de produção, resultando em preços baixos e retorno inadequado", afirmou a companhia nesta quinta-feira a investidores.

Como o alumínio está ganhando espaço diante de metais como aço e cobre por pesar menos e resistir mais à corrosão, a companhia prevê um crescimento anual de 4 a 6 por cento nos próximos dez anos, segundo o presidente-executivo, Svein Richard Brandtzaeg.

A China, maior produtora e consumidora de alumínio, respondendo por 40 por cento do mercado mundial, deve continuar a crescer acima da média e responder por quase metade do consumo de alumínio em 2022.

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