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Natura tem lucro líquido de R$116,7 milhões no 2º trimestre

A empresa de cosméticos teve lucro líquido de R$ 116,7 milhões no segundo trimestre, queda de 33,7 por cento na comparação com 2014

Natura: média de analistas ouvidos pela Reuters esperava lucro de R$ 166 milhões para o período (Montagem sobre divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2015 às 21h28.

Rio de Janeiro - O lucro líquido da empresa de cosméticos Natura caiu 33,7 por cento no segundo trimestre deste ano e ficou abaixo das estimativas de analistas, em um momento de retração econômica no Brasil.

Entre abril e junho, o lucro líquido foi de 116,7 milhões de reais, ante 175,8 milhões de reais um ano antes. A média de analistas ouvidos pela Reuters esperava lucro de 166 milhões de reais para o período.

O resultado teve impacto do ajuste da provisão para aquisição da parcela remanescente de 28,66 por cento da australiana Aesop, disse a Natura.

Também pressionaram a linha final do balanço a elevação da taxa de juros, o aumento do saldo médio de endividamento e o efeito não-caixa referente à marcação a mercado dos derivativos atrelados à dívida em moeda estrangeira.

A principal estratégia da Natura em ambiente de baixa confiança do consumidor e alta volatilidade do mercado tem sido focar na gestão do caixa e priorizar investimentos focados no crescimento da empresa, disse em teleconferência com jornalistas o vice-presidente de finanças e relações institucionais da companhia, José Roberto Lettiere.

A empresa mantém a projeção de investimentos de 385 milhões de reais em 2015.

"Mesmo com o desafio da volatilidade somente sendo intensificada nos últimos meses, nós conseguimos um bom desempenho principalmente levando em conta todo este cenário onde os mercados de consumo estão mais retraídos", afirmou o executivo.

Lettiere também afirmou que a Natura está com uma "série" de iniciativas nos processos na área de crédito e cobrança, com redução da inadimplência e sem aumento nos dias das contas a receber.

Ele mencionou ainda uma gestão mais rígida do controle de capital de giro, um dos principais instrumentos para geração de caixa. Em 2015, a Natura já aplicou dois ajustes de preços, em fevereiro e junho, em linha com a inflação.

"Não temos ainda definido se haverá necessidade de novos aumentos de preços, estamos esperando nova verificação interna e se necessário for (um aumento), teremos que avaliar isso", disse. No segundo trimestre, a receita líquida da Natura cresceu 7 por cento, a 1,928 bilhão de reais.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 357,2 milhões de reais, alta de 1,4 por cento na comparação anual.

Texto atualizado às 21h28

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Entre abril e junho, o lucro líquido foi de 116,7 milhões de reais, ante 175,8 milhões de reais um ano antes. A média de analistas ouvidos pela Reuters esperava lucro de 166 milhões de reais para o período.

O resultado teve impacto do ajuste da provisão para aquisição da parcela remanescente de 28,66 por cento da australiana Aesop, disse a Natura.

Também pressionaram a linha final do balanço a elevação da taxa de juros, o aumento do saldo médio de endividamento e o efeito não-caixa referente à marcação a mercado dos derivativos atrelados à dívida em moeda estrangeira.

A principal estratégia da Natura em ambiente de baixa confiança do consumidor e alta volatilidade do mercado tem sido focar na gestão do caixa e priorizar investimentos focados no crescimento da empresa, disse em teleconferência com jornalistas o vice-presidente de finanças e relações institucionais da companhia, José Roberto Lettiere.

A empresa mantém a projeção de investimentos de 385 milhões de reais em 2015.

"Mesmo com o desafio da volatilidade somente sendo intensificada nos últimos meses, nós conseguimos um bom desempenho principalmente levando em conta todo este cenário onde os mercados de consumo estão mais retraídos", afirmou o executivo.

Lettiere também afirmou que a Natura está com uma "série" de iniciativas nos processos na área de crédito e cobrança, com redução da inadimplência e sem aumento nos dias das contas a receber.

Ele mencionou ainda uma gestão mais rígida do controle de capital de giro, um dos principais instrumentos para geração de caixa. Em 2015, a Natura já aplicou dois ajustes de preços, em fevereiro e junho, em linha com a inflação.

"Não temos ainda definido se haverá necessidade de novos aumentos de preços, estamos esperando nova verificação interna e se necessário for (um aumento), teremos que avaliar isso", disse. No segundo trimestre, a receita líquida da Natura cresceu 7 por cento, a 1,928 bilhão de reais.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 357,2 milhões de reais, alta de 1,4 por cento na comparação anual.

Texto atualizado às 21h28

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