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Santander não descarta fazer aquisições em 2013

Segundo Marcial Portela, presidente do banco no país, instituição até pensa em aquisições por aqui, mas não há muitas opções

Santander Brasil: "Não tem muita coisa que olhar no Brasil", diz CEO (Divulgação)

Daniela Barbosa

Publicado em 31 de janeiro de 2013 às 11h09.

São Paulo – Os investimentos para crescer no país que o Santander planeja fazer nos próximos anos serão destinados para expansão orgânica. Isso porque, segundo Marcial Portela, presidente das operações brasileira da instituição financeira, “não tem muita coisa para olhar por aqui que seja atrativa para o banco , tem algumas coisas, mas não muitas”, afirmou o executivo, em coletiva com a imprensa, nesta quinta-feira.

Portela, no entanto, não descartou a possibilidade do banco anunciar alguma aquisição em 2013. “Improvável é um termo que não podemos aplicar para essa situação”, disse o executivo, quando questionado por um jornalista se seria improvável o banco comprar algum ativo ainda neste ano. “Mas precisa ser algo que tenha valor estratégico para os negócios do Santander”, afirmou.

Em recente visita ao Brasil, Emílio Botín, presidente mundial do grupo Santander, chegou a declarar que o banco algumas vezes vende ativos, mas, no Brasil, o banco tem a fama de ser comprador. A afirmação foi feita dias depois do mercado especular que o Bradesco poderia comprar as operações do banco espanhol por aqui - a informação que foi negada pelos dois bancos.

Resultados

O Santander divulgou, nesta quinta-feira, seus resultados financeiros referentes a 2012 e, no Brasil, o lucro da instituição financeira recuou 5% principalmente por conta da alta da inadimplência. No período, os ganhos do banco somaram 6,3 bilhões de reais.

A inadimplência acima de 90 dias saltou de 4,5% em dezembro de 2011 para 5,5% no mesmo mês de 2012. As despesas de PDD do banco cresceram quase 40% no ano passado, o que fez o Santander frear o crescimento do crédito no ano.

“Poderíamos ter aumentado nossa carteira de crédito em até 30%, mas preferimos crescer com critério, por isso, evoluímos 8% no ano passado”, afirmou Portela. A carteira total de crédito do Santander fechou o ano em 212 bilhões de reais.

Para 2013, a expectativa é que a carteira de crédito cresça em linha com a previsão do mercado, ou seja, em torno de 15%. A inadimplência deve também recuar no período.

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São Paulo – Os investimentos para crescer no país que o Santander planeja fazer nos próximos anos serão destinados para expansão orgânica. Isso porque, segundo Marcial Portela, presidente das operações brasileira da instituição financeira, “não tem muita coisa para olhar por aqui que seja atrativa para o banco , tem algumas coisas, mas não muitas”, afirmou o executivo, em coletiva com a imprensa, nesta quinta-feira.

Portela, no entanto, não descartou a possibilidade do banco anunciar alguma aquisição em 2013. “Improvável é um termo que não podemos aplicar para essa situação”, disse o executivo, quando questionado por um jornalista se seria improvável o banco comprar algum ativo ainda neste ano. “Mas precisa ser algo que tenha valor estratégico para os negócios do Santander”, afirmou.

Em recente visita ao Brasil, Emílio Botín, presidente mundial do grupo Santander, chegou a declarar que o banco algumas vezes vende ativos, mas, no Brasil, o banco tem a fama de ser comprador. A afirmação foi feita dias depois do mercado especular que o Bradesco poderia comprar as operações do banco espanhol por aqui - a informação que foi negada pelos dois bancos.

Resultados

O Santander divulgou, nesta quinta-feira, seus resultados financeiros referentes a 2012 e, no Brasil, o lucro da instituição financeira recuou 5% principalmente por conta da alta da inadimplência. No período, os ganhos do banco somaram 6,3 bilhões de reais.

A inadimplência acima de 90 dias saltou de 4,5% em dezembro de 2011 para 5,5% no mesmo mês de 2012. As despesas de PDD do banco cresceram quase 40% no ano passado, o que fez o Santander frear o crescimento do crédito no ano.

“Poderíamos ter aumentado nossa carteira de crédito em até 30%, mas preferimos crescer com critério, por isso, evoluímos 8% no ano passado”, afirmou Portela. A carteira total de crédito do Santander fechou o ano em 212 bilhões de reais.

Para 2013, a expectativa é que a carteira de crédito cresça em linha com a previsão do mercado, ou seja, em torno de 15%. A inadimplência deve também recuar no período.

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