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Não é o que parece

Durante muito tempo as empresas brasileiras olharam para a faixa de baixa renda como uma grande massa homogênea. Estavam enganadas. Conheça três mitos sobre o comportamento dos consumidores das classes C e D que foram derrubados por pesquisas realizadas por empresas e consultorias AS MARCAS FICAM EM SEGUNDO PLANO Nem sempre. Especialmente nos produtos ligados […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Durante muito tempo as empresas brasileiras olharam para a faixa de baixa renda como uma grande massa homogênea. Estavam enganadas. Conheça três mitos sobre o comportamento dos consumidores das classes C e D que foram derrubados por pesquisas realizadas por empresas e consultorias

AS MARCAS FICAM EM SEGUNDO PLANO

Nem sempre. Especialmente nos produtos ligados ao bem-estar da família, como alimentação e higiene, as marcas mais caras estão sempre presentes nos lares de baixa renda. "A família é um valor fundamental para a maioria dos consumidores desse segmento", diz Francis Liu, da consultoria Booz Allen. Moreira, da Claro: o preço dos aparelhos ainda é uma barreira para atingir os consumidores mais pobres

NÃO HA POTENCIAL DE COMPRA NOS MERCADOS DE BAIXA RENDA

Os consumidores de baixa renda têm flexibilidade no orçamento mensal -- pequena, mas têm. "Muitas vezes uma família com renda mensal de 4 000 reais gasta com escola e plano de saúde. Sobra pouco para consumir", diz Haroldo Torres, da consultoria Datapopular. "Talvez uma família cuja renda mensal seja de 2 000 reais com menos gastos fixos possa ser mais atraente."

A COMUNICAÇÃO PRECISA VENDER SONHOS

As pesquisas mostram que o consumidor de classe C muitas vezes está satisfeito e tem orgulho de sua vida. "As consumidoras de baixa renda têm uma percepção a respeito de si próprias muito diferente da dos profissionais de marketing das empresas", diz Nelsom Marangoni, do Ibope. "Não adianta apenas vender sonhos. É preciso entender que muitas mulheres estão satisfeitas com sua vida atual", diz Marangoni.

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