Negócios

MySpace pode cortar metade de seu pessoal

Site tenta se reestruturar contra crescimento do Facebook; venda não está descartada, aponta o "The Wall Street Journal"

O MySpace pertence ao conglomerado News Corporation, de Rupert Murdoch (Jerod Harris/Getty Images)

O MySpace pertence ao conglomerado News Corporation, de Rupert Murdoch (Jerod Harris/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2011 às 15h19.

Nova York - O MySpace planeja um novo e impactante corte de funcionários, que poderia oscilar entre um terço e a metade do total de 1.100 empregados, afirmou nesta terça-feira o "The Wall Street Journal".

O jornal, que não identificou suas fontes, declarou que o portal, que pertence ao conglomerado News Corporation e é controlado por Rupert Murdoch, poderia anunciar o corte nas próximas quatro semanas, o que se somaria à redução de perto de um terço do quadro de funcionários ocorrida em meados do ano passado.

Ambos os cortes estariam relacionados à necessidade de reduzir despesas por parte da direção da empresa americana, com sede em Beverly Hills, Califórnia, que em outubro modificou o layout de seu site em uma tentativa de ganhar popularidade no âmbito das redes sociais.

"Dependendo dos resultados da reestruturação, o News Corporation poderia buscar compradores para o MySpace, mas por enquanto não há conversas abertas sobre a venda", relatou ao jornal nova-iorquino "uma pessoa familiarizada com o assunto".

O News Corporation, proprietário do próprio "The Wall Street Journal" entre muitos outros veículos de imprensa, comprou o MySpace em 2005 por US$ 580 milhões e desde então o site sofreu com o forte avanço do Facebook e outras redes sociais, que o fizeram perder popularidade.

Acompanhe tudo sobre:Cortes de custo empresariaisDemissõesDesempregogestao-de-negociosInternetRedes sociaisSites

Mais de Negócios

OPINIÃO: Na lama da tragédia, qual política devemos construir?

Conheça a Rota das Artes, o novo roteiro turístico de Minas Gerais

Fabricio Bloisi deixa operação do iFood para assumir comando de grupo de investimentos Prosus

Conheça a CEO que nunca descansa, nem cobra salário – isso porque ela é uma inteligência artificial

Mais na Exame