Mulher deve ser indenizada por pelo de rato em Cheetos
A empresa não foi encontrada para comentar a ação de danos morais
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2012 às 17h34.
São Paulo - O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) determinou que a Pepsico do Brasil indenize uma mulher em R$ 7 mil por ter encontrado pelos de rato em um pacote do salgadinho Cheetos, da Elma Chips. A empresa não foi encontrada para comentar a ação de danos morais.
Na primeira instância, a Justiça determinou o pagamento de R$ 3 mil, mas Maria de Fátima Thomas e a Pepsico recorreram da ação. Nesta nova decisão, o juiz Flávio Citro Vieira de Melo, relator da ação da 4ª Turma Recursal, aumentou o valor da indenização.
Segundo o TJ-RJ, Maria de Fátima identificou os pelos do animal antes que ela ou a filha engolissem, mas que ambas chegaram a comer um pouco do salgadinho. Um laudo do Instituto de Criminalística identificou e comprovou a existência dos corpos estranhos no pacote.
A consumidora também pediu indenização da padaria onde comprou o pacote de Cheetos, mas o juiz julgou o pedido improcedente.
Atualizado em 28 de março para acrescentar a posição da Pepsico:
"Em relação à decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro sobre o processo movido pela consumidora Maria de Fátima Thomas, a PepsiCo, empresa fabricante da marca CHEETOS®, informa que tomou ciência do laudo pericial, que embasou o veredicto, mas que o mesmo é inconclusivo em relação ao momento da contaminação do produto. A embalagem analisada foi entregue aberta à perícia, o que de fato, não permite apontar o momento da infestação. Vale informar ainda que a consumidora entrou com a ação mais de um ano após o ocorrido e não apresentou a Nota Fiscal de compra.
A empresa reafirma que todas as suas unidades fabris, bem como suas filiais de vendas, cumprem as boas práticas de produção, têm controles periódicos de pragas e seguem a rigorosos padrões internacionais de segurança alimentar e de qualidade.
A companhia reforça que as documentações sobre os serviços de limpeza e controle de pragas realizados de forma criteriosa e periódica em todas as fábricas e filiais de vendas da PepsiCo no Brasil asseguram que não existe incidência de contaminação nas plantas da companhia. Todas as unidades de manufatura, bem como seus principais fornecedores de matéria-prima e embalagens, são auditados anualmente e certificados pela norma AIB, adotada globalmente como padrão de segurança alimentar e reconhecida mundialmente pela GFSI (Global Food Safety Initiative).
A PepsiCo reitera o respeito à comunidade em seus quase 60 anos de atuação no Brasil, sempre pautada por ações éticas e transparentes e um rigoroso controle de qualidade para produção de todas as suas marcas."
São Paulo - O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) determinou que a Pepsico do Brasil indenize uma mulher em R$ 7 mil por ter encontrado pelos de rato em um pacote do salgadinho Cheetos, da Elma Chips. A empresa não foi encontrada para comentar a ação de danos morais.
Na primeira instância, a Justiça determinou o pagamento de R$ 3 mil, mas Maria de Fátima Thomas e a Pepsico recorreram da ação. Nesta nova decisão, o juiz Flávio Citro Vieira de Melo, relator da ação da 4ª Turma Recursal, aumentou o valor da indenização.
Segundo o TJ-RJ, Maria de Fátima identificou os pelos do animal antes que ela ou a filha engolissem, mas que ambas chegaram a comer um pouco do salgadinho. Um laudo do Instituto de Criminalística identificou e comprovou a existência dos corpos estranhos no pacote.
A consumidora também pediu indenização da padaria onde comprou o pacote de Cheetos, mas o juiz julgou o pedido improcedente.
Atualizado em 28 de março para acrescentar a posição da Pepsico:
"Em relação à decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro sobre o processo movido pela consumidora Maria de Fátima Thomas, a PepsiCo, empresa fabricante da marca CHEETOS®, informa que tomou ciência do laudo pericial, que embasou o veredicto, mas que o mesmo é inconclusivo em relação ao momento da contaminação do produto. A embalagem analisada foi entregue aberta à perícia, o que de fato, não permite apontar o momento da infestação. Vale informar ainda que a consumidora entrou com a ação mais de um ano após o ocorrido e não apresentou a Nota Fiscal de compra.
A empresa reafirma que todas as suas unidades fabris, bem como suas filiais de vendas, cumprem as boas práticas de produção, têm controles periódicos de pragas e seguem a rigorosos padrões internacionais de segurança alimentar e de qualidade.
A companhia reforça que as documentações sobre os serviços de limpeza e controle de pragas realizados de forma criteriosa e periódica em todas as fábricas e filiais de vendas da PepsiCo no Brasil asseguram que não existe incidência de contaminação nas plantas da companhia. Todas as unidades de manufatura, bem como seus principais fornecedores de matéria-prima e embalagens, são auditados anualmente e certificados pela norma AIB, adotada globalmente como padrão de segurança alimentar e reconhecida mundialmente pela GFSI (Global Food Safety Initiative).
A PepsiCo reitera o respeito à comunidade em seus quase 60 anos de atuação no Brasil, sempre pautada por ações éticas e transparentes e um rigoroso controle de qualidade para produção de todas as suas marcas."