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Montadoras ainda não começaram a negociar PPE com sindicato

Sindicato acredita que Volkswagen e Mercedes-Benz devem assinar acordo com governo para evitar demissões, mas isso ainda deve demorar um pouco

Montadora: indústria automobilística tem sido uma das mais afetas pela crise (Martin Leissl/Bloomberg)

Luísa Melo

Publicado em 7 de julho de 2015 às 17h54.

São Paulo - As montadoras do ABC, na grande São Paulo, ainda não começaram a negociar a adesão ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), mas o sindicato que representa a categoria acredita que a Volkswagen e a Mercedes-Benz devem assinar o acordo com o governo. Isso, porém, ainda deve demorar um pouco.

"A Mercedes tem tudo para fechar (o PPE) porque ela alega excesso de pessoas e já manifestou o desejo de evitar demissões", diz Rafael Marques, presidente do sindicato da região.

As negociações entre a empresa e órgão, entretanto, estão interrompidas porque os funcionários rejeitaram recentemente uma proposta de redução da jornada de trabalho em 20% e dos salários em 10%.

"Mas o PPE é uma novidade que pode criar condições de reabrir as conversas", acredita Marques.

Já a Volkswagen, segundo o sindicalista, decidiu em assembleia, em fevereiro deste ano, que abraçaria o programa de proteção ao emprego, caso ele fosse realmente criado.

Porém, 2.400 funcionários da companhia entraram em lay-off (suspensão de contratos) na segunda-feira (6) e esse sistema tem uma duração mínima de dois meses. "Só depois disso é que eles (a Volkswagen) devem fazer contato", explica Marques.

A indústria automobilística tem sido uma das mais afetadas pela crise.

O programa

O PPE, criado pelo governo federal a partir de uma Medida Provisória (MP) assinada na segunda-feira (6), vai permitir a redução temporária da jornada de trabalho e da remuneração em até 30%.

Metade da perda salarial, entretanto, será coberta pela União por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). As empresas têm até o fim deste ano para aderirem ao programa, válido até 31 de dezembro de 2016.

O PPE pode ser assinado por seis meses, prorrogáveis por mais seis. Durante sua vigência (e pelo menos nos dois meses seguintes), as companhias ficam proibidas de fazer demissões.

A ideia do governo é evitar os desligamentos e, consequentemente, os gastos com seguro-desemprego.

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São Paulo - As montadoras do ABC, na grande São Paulo, ainda não começaram a negociar a adesão ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), mas o sindicato que representa a categoria acredita que a Volkswagen e a Mercedes-Benz devem assinar o acordo com o governo. Isso, porém, ainda deve demorar um pouco.

"A Mercedes tem tudo para fechar (o PPE) porque ela alega excesso de pessoas e já manifestou o desejo de evitar demissões", diz Rafael Marques, presidente do sindicato da região.

As negociações entre a empresa e órgão, entretanto, estão interrompidas porque os funcionários rejeitaram recentemente uma proposta de redução da jornada de trabalho em 20% e dos salários em 10%.

"Mas o PPE é uma novidade que pode criar condições de reabrir as conversas", acredita Marques.

Já a Volkswagen, segundo o sindicalista, decidiu em assembleia, em fevereiro deste ano, que abraçaria o programa de proteção ao emprego, caso ele fosse realmente criado.

Porém, 2.400 funcionários da companhia entraram em lay-off (suspensão de contratos) na segunda-feira (6) e esse sistema tem uma duração mínima de dois meses. "Só depois disso é que eles (a Volkswagen) devem fazer contato", explica Marques.

A indústria automobilística tem sido uma das mais afetadas pela crise.

O programa

O PPE, criado pelo governo federal a partir de uma Medida Provisória (MP) assinada na segunda-feira (6), vai permitir a redução temporária da jornada de trabalho e da remuneração em até 30%.

Metade da perda salarial, entretanto, será coberta pela União por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). As empresas têm até o fim deste ano para aderirem ao programa, válido até 31 de dezembro de 2016.

O PPE pode ser assinado por seis meses, prorrogáveis por mais seis. Durante sua vigência (e pelo menos nos dois meses seguintes), as companhias ficam proibidas de fazer demissões.

A ideia do governo é evitar os desligamentos e, consequentemente, os gastos com seguro-desemprego.

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