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MMX tem prejuízo de R$86 milhões no 3º trimestre

A mineradora teve prejuízo de 86 milhões de reais no terceiro trimestre, ante resultado negativo de 1,2 bilhão de reais um ano antes

MMX: no segundo trimestre, o prejuízo havia sido de R$ 1,9 bilhão (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 18h22.

Rio de Janeiro - A mineradora MMX informou nesta terça-feira que teve prejuízo de 86 milhões de reais no terceiro trimestre, ante resultado negativo de 1,2 bilhão de reais um ano antes.

No segundo trimestre, o prejuízo havia sido de 1,9 bilhão de reais.

"Este resultado no trimestre é fundamentalmente consequência do teste de recuperabilidade de ativos realizado pela companhia no segundo trimestre, desdobrando em um reconhecimento de impairment de 1,8 bilhão de reais", disse a MMX em seu relatório de resultados.

As vendas de minério de ferro foram de 839,4 mil toneladas no terceiro trimestre, queda de 61 por cento na comparação anual.

Desta forma, a receita líquida caiu 75 por cento na mesma base de comparação, a 83,6 milhões de reais.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou negativo em 142,2 milhões de reais, ante negativo em 69,8 milhões de reais no terceiro trimestre de 2013.

São Paulo – Durante 2011, Eike Batista não teve muitos motivos para comemorar os resultados do mercado financeiro. Das cinco empresas do empresário com capital aberto, apenas a MPX registrou alta. Muito acima do Ibovespa, a companhia subiu 76,54%. A empresa é nesse início de ano a menor alta entre as ações das companhias de Eike. As outras, porém, vão muito bem nas primeiras semanas do ano. Com exceção da LLX, todas estão com alta superior ao Ibovespa, que já acumula valorização de 14,9% até o pregão de ontem, dia 6 de janeiro. Confira nas próximas páginas como as ações de cada uma das empresas de Eike Batista iniciaram o ano.
  • 2. MPX

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  • Veja também

    Desempenho em 2011: 76,54% Acumulado em 2012: 1,46% Com uma alta tão forte durante 2011, um ano dramático para o mercado financeiro, seria normal que em algum momento investidores realizassem lucros e os papéis ( MPXE3 ) da companhia de energia do grupo EBX registrassem queda. O papel oscila entre altas e baixas e, até o pregão de ontem, acumulava valorização de 1.46%, a menor alta entre as empresas de Eike. Um dos momentos de maior desvalorização do papel neste ano veio após a confirmação da entrada da alemã E.ON no capital da empresa e da formação de uma joint venture entre as duas companhias. Na ocasião, analistas consideraram o acordo positivo para a companhia de Eike e a queda de 5,9% em único dia foi mesmo atribuída apenas ao fato de que alguns investidores aproveitaram para embolsar ganhos.
  • 3. OGX

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  • Desempenho em 2011: -31,90%
    Acumulado em 2012: 26,73 Se por um lado os constantes atrasos para a retirada do primeiro óleo da OGX ( OGXP3 ) irritaram os investidores e derrubaram os papéis em 2011, por outro, o início da produção de petróleo na Bacia de Santos e uma nova descoberta na mesma região estão trazendo alta para os papéis em 2012, que também têm valorização superior ao Ibovespa. A corretora Ágora, por exemplo, reforçou a recomendação de compra para as ações da empresa. Já os analistas da Ativa mantiveram o papel entre as recomendações mensais de sua carteira, mesmo com a disparada de 20,62% só em janeiro, acreditando que um menor risco sobre a produção nas bacias de Campos, Santos e Espírito Santo e a geração de caixa por parte da empresa são pontos positivos para o papel. No HSBC, o veredito também é de que o início das atividades reduz o risco de investimentos. “O sucesso da estreia da produção deve permitir que o mercado recupere confiança no guidance da administração”, afirmou a analista Anisa Redman em relatório.
  • 4. OSX

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    Desempenho em 2011: -40,48% Acumulado em 2012: 30,26% O início da produção de petróleo na Bacia de Santos pela OGX também influenciou os papéis da OSX ( OSXB3 ). Como explicou a companhia de estaleiros em um comunicado, a plataforma FPSO OSX-1, que está sendo utilizada no teste de longa duração, é a primeira unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo e gás a integrar a frota da OSX. Rafael Andreata, analista de investimentos da corretora Planner, diz que o cumprimento do cronograma é positivo. “Há a expectativa de que outros poços possam entrar em operação no ano que vem e eles podem ser operados por plataformas da OSX, o que anima o mercado”, afirma. Outra notícia importante para a empresa nesse início de ano foi um empréstimo de 227,9 milhões de dólares concedido pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O valor é destinado para a construção da Unidade de Construção Naval do Açu, em São João da Barra (RJ). Como incentivos desse tipo já eram esperados, a informação é importante, mas não muda muito o desempenho dos papéis. “O impacto é neutro já que é esperado que o BNDES libere linhas como essa para o setor”, afirma o analista. O preço das ações beira os 15 reais e o preço-justo estimado por Andreata é de 30 reais, o que mostraria um potencial de valorização de 100%.
  • 5. MMX

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    Desempenho em 2011: -40,61% Acumulado em 2012: 30,73% A MMX ( MMXM3 ) já não ia nada bem no ano passado quando a divulgação dos resultados do terceiro trimestre só piorou a situação da empresa de mineração de Eike, que encerrou 2011 com uma queda de 22,9%. Os papéis, porém, já recuperaram nesse início de ano parte do que perderam no ano passado. 2012 começou com a notícia de que a empresa Ferrous Resources teria feito uma proposta pela companhia. Embora a MMX tenha sido rápida em afirmar que não queria ser vendida, o mercado se animou com os 2,3 bilhões de reais supostamente oferecidos.
  • 6. LLX

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    Desempenho em 2011: -28,75% Acumulado em 2012: 10,39% Embora também já tenha alguma alta na bolsa, a LLX ( LLXL3 ) é uma das menores valorizações do ano entre as empresas de Eike Batista. O desempenho do papel está abaixo inclusive da valorização do Índice Small Cap (SMLL), do qual a empresa faz parte, e que já sobe 12,50% neste ano. Rafael Andreata, analista de investimentos da corretora Planner, afirma que não há nenhuma questão operacional impulsionando os papéis, que sobem por uma volta do apetite do investidor ao risco. “O mercado começou a buscar ações descontadas na bolsa e a LLX, que caiu muito no ano passado, é uma delas”, diz.
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