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Mercedes-Benz põe 5.600 empregados em férias coletivas por falta de chips

Devido à escassez de semicondutores, montadora paralisará produção e dará férias coletivas entre 18 de abril e 3 de maio

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Linha de produção da Mercedes-Benz: em março, montadora já havia colocado 1,2 mil trabalhadores em coletivas por falta de chips (Germano Lüders/Exame)

Linha de produção da Mercedes-Benz: em março, montadora já havia colocado 1,2 mil trabalhadores em coletivas por falta de chips (Germano Lüders/Exame)

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Luciana Lima

Publicado em 4 de abril de 2022 às, 14h46.

Última atualização em 4 de abril de 2022 às, 15h13.

A Mercedes-Benz colocará 5,6 mil trabalhadores das fábricas de São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG) em férias coletivas, além de paralisar a produção devido à falta de semicondutores. A informação foi comunicada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e confirmada pela montadora nesta segunda-feira, 4.

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Segundo o comunicado, os trabalhadores das divisões de caminhões, ônibus e agregados ficarão ausentes do trabalho entre 18 de abril e 3 de maio. Em março, a montadora já havia colocado cerca de 1,2 mil trabalhadores em férias coletivas por conta de problemas na cadeia de abastecimento das peças.

A expectativa dos especialistas era de que a crise dos chips, que começou em meados de 2021 por conta da pandemia, só fosse ser normalizada na segunda metade deste ano.

Porém, com a Guerra na Ucrânia, já há quem esteja adiando a normalização do abastecimento do componente para 2023. Isso porque Ucrânia e Rússia são, respectivamente, os principais produtores de gás néon e paládio, necessários para a produção dos semicondutores.

“Com isso, todo o processo de produção ficará parado neste período. Novamente haverá interrupção dos processos de contratações. Nossa apreensão é como ficará o cenário no segundo semestre com tantas incertezas”, declarou Sandro Vitoriano, coordenador do comitê sindical na Mercedes-Benz

Em fevereiro, a produção das montadoras caiu 15,8% ante o mesmo mês de 2021, segundo dados da Anfavea. No segmento de caminhões, a queda foi de 3,5%, para 11,4 mil unidades.

Segundo o sindicato, hoje, a Mercedes-Benz emprega cerca de 9 mil profissionais, sendo cerca de 6 mil na linha de produção.

Em nota, a Mercedes-Benz confirmou o anúncio de férias coletivas citando que a decisão se deu devido "a ajustes de produção por conta da crise global de semicondutores".

Segundo o texto, a Mercedes-Benz tem "adotado diversas alternativas junto à cadeia brasileira de suprimentos e ao grupo Daimler Truck mundialmente para enfrentar os desafios diários de abastecimento de peças, situação que afeta toda a indústria global".

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