MBAC Fertilizantes inicia operação comercial em Tocantins
Empresa canadense fará sua primeira entrega comercial no final de agosto de olho no potencial crescimento do mercado brasileiro
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2013 às 17h15.
São Paulo - A MBAC Fertilizantes, empresa canadense que atua na exploração e produção de fertilizantes no Brasil, fará sua primeira entrega comercial no final de agosto, após dar início à produção de superfosfato simples (SSP) em Tocantins, de olho no potencial crescimento do mercado brasileiro, disse nesta segunda-feira o presidente da companhia.
"Semana passada começamos a produção nacional de fosfato. Nosso primeiro compromisso de entrega comercial já está fechado", disse o presidente Roberto Busato Belger, durante o Congresso Brasileiro de Fertilizantes, em São Paulo.
A mina Itafós está localizada no município de Arraias (TO).
A empresa tem um sistema de produção integrado, concentrando todas as etapas do processo de produção em um mesmo lugar, desde a exploração da mina até o processo de acidulação e granulação do superfosfato simples.
"O consumo de fertilizantes no Brasil vive um momento diferente que o da economia nacional, com um consumo que cresce de forma sustentada. É uma grande oportunidade de crescimento", afirmou.
Atualmente, o Brasil importa cerca de 50 por cento de sua necessidade de fosfato, um dos ingredientes que compõe a fórmula NPK, composta também por nitrogênio e potássio, usados na produção de fertilizantes finais.
O Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo, atrás de Estados Unidos, Índia e China, e importa cerca de 70 por cento de sua demanda total de fertilizantes.
O consumo no país é crescente, seguindo a expansão da produção agrícola, sobretudo na área de grãos, que detêm a maior fatia nas vendas do setor.
Estimativas de especialistas e consultorias apontam para um novo recorde no consumo de fertilizantes em 2013, que poderá superar a 30 milhões de toneladas, ante recorde de 29,5 milhões de toneladas no ano anterior.
A empresa havia anunciado durante a edição anterior do congresso, em 2012, que estava iniciando a construção da unidade de fosfato de seu projeto Itafós.
"Somos a única entre as companhias que anunciaram projetos de expansão e produção de fertilizantes no 2º congresso, no ano passado, que está iniciando as operações", disse o executivo.
A mina que inicia a produção de SSP tem capacidade de 500 mil toneladas por ano.
"No segmento em que atuamos, a produção pode atingir o equivalente a 40 por cento do mercado", disse o executivo.
A unidade deverá abastecer a região conhecida como Matopiba, acrônimo formado pelos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, além do norte de Goiás.
Em 2014, a meta da companhia é produzir entre 300 mil a 400 mil toneladas do insumo.
Além da unidade em Tocantins, a MBAC Fertilizantes, empresa canadense que atua no Brasil desde 2008, está focada em mais duas unidades, em projetos que juntos somam investimentos de quase 1 bilhão de dólares.
Um deles é o projeto em Santana, no Pará, cidade na divisa com Mato Grosso, principal Estado na produção de grãos e no consumo de fertilizantes.
"Ali é onde a geologia fez as pazes com o mercado", disse Belger, referindo-se à vantagem de ter uma reserva perto de uma importante área consumidora.
O projeto no Pará iniciou a prospecção em 2012 e está na fase final de estudo de viabilidade econômica, para avaliar o potencial da mina de fosfato e as taxas de retorno para os investidores, devendo ser apresentado ao Conselho de Administração da companhia dentro de um mês.
O terceiro projeto no qual a empresa está focada fica em Araxá, Minas Gerais, onde foram iniciados os estudos em busca de fosfato e que acabaram detectando também a presença de nióbio e terras raras, material nobre destinado à indústria de alta tecnologia.
São Paulo - A MBAC Fertilizantes, empresa canadense que atua na exploração e produção de fertilizantes no Brasil, fará sua primeira entrega comercial no final de agosto, após dar início à produção de superfosfato simples (SSP) em Tocantins, de olho no potencial crescimento do mercado brasileiro, disse nesta segunda-feira o presidente da companhia.
"Semana passada começamos a produção nacional de fosfato. Nosso primeiro compromisso de entrega comercial já está fechado", disse o presidente Roberto Busato Belger, durante o Congresso Brasileiro de Fertilizantes, em São Paulo.
A mina Itafós está localizada no município de Arraias (TO).
A empresa tem um sistema de produção integrado, concentrando todas as etapas do processo de produção em um mesmo lugar, desde a exploração da mina até o processo de acidulação e granulação do superfosfato simples.
"O consumo de fertilizantes no Brasil vive um momento diferente que o da economia nacional, com um consumo que cresce de forma sustentada. É uma grande oportunidade de crescimento", afirmou.
Atualmente, o Brasil importa cerca de 50 por cento de sua necessidade de fosfato, um dos ingredientes que compõe a fórmula NPK, composta também por nitrogênio e potássio, usados na produção de fertilizantes finais.
O Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo, atrás de Estados Unidos, Índia e China, e importa cerca de 70 por cento de sua demanda total de fertilizantes.
O consumo no país é crescente, seguindo a expansão da produção agrícola, sobretudo na área de grãos, que detêm a maior fatia nas vendas do setor.
Estimativas de especialistas e consultorias apontam para um novo recorde no consumo de fertilizantes em 2013, que poderá superar a 30 milhões de toneladas, ante recorde de 29,5 milhões de toneladas no ano anterior.
A empresa havia anunciado durante a edição anterior do congresso, em 2012, que estava iniciando a construção da unidade de fosfato de seu projeto Itafós.
"Somos a única entre as companhias que anunciaram projetos de expansão e produção de fertilizantes no 2º congresso, no ano passado, que está iniciando as operações", disse o executivo.
A mina que inicia a produção de SSP tem capacidade de 500 mil toneladas por ano.
"No segmento em que atuamos, a produção pode atingir o equivalente a 40 por cento do mercado", disse o executivo.
A unidade deverá abastecer a região conhecida como Matopiba, acrônimo formado pelos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, além do norte de Goiás.
Em 2014, a meta da companhia é produzir entre 300 mil a 400 mil toneladas do insumo.
Além da unidade em Tocantins, a MBAC Fertilizantes, empresa canadense que atua no Brasil desde 2008, está focada em mais duas unidades, em projetos que juntos somam investimentos de quase 1 bilhão de dólares.
Um deles é o projeto em Santana, no Pará, cidade na divisa com Mato Grosso, principal Estado na produção de grãos e no consumo de fertilizantes.
"Ali é onde a geologia fez as pazes com o mercado", disse Belger, referindo-se à vantagem de ter uma reserva perto de uma importante área consumidora.
O projeto no Pará iniciou a prospecção em 2012 e está na fase final de estudo de viabilidade econômica, para avaliar o potencial da mina de fosfato e as taxas de retorno para os investidores, devendo ser apresentado ao Conselho de Administração da companhia dentro de um mês.
O terceiro projeto no qual a empresa está focada fica em Araxá, Minas Gerais, onde foram iniciados os estudos em busca de fosfato e que acabaram detectando também a presença de nióbio e terras raras, material nobre destinado à indústria de alta tecnologia.