Afiliada do Wal-Mart usou suborno para abrir 19 lojas
Denúncia foi publicada pelo New York Times
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 07h15.
NOVA YORK - A Walmex, afiliada mexicana do Wal-Mart , utilizou rotineiramente subornos para abrir lojas em regiões nobres, de acordo com uma investigação do New York Times publicada na segunda-feira, citando 19 casos em que a gigante do varejo realizou pagamentos a autoridades locais.
O jornal publicou em abril que o Wal-Mart havia encoberto uma investigação interna sobre pagamento de propinas na Walmex. No mês passado, a divisão anti-corrupção do México informou não ter encontrado irregularidades nas licenças obtidas pela companhia no país, mas que duas auditorias permaneciam em aberto.
Na reportagem de segunda-feira, o jornal detalha casos específicos em que a empresa teria pago propinas para crescer no país. Os supostos pagamentos teriam sido relacionados a licenças ambientais e leis de zoneamento que poderiam impedir a Walmex de abrir novas lojas.
Em comunicado divulgado na noite de segunda-feira, o porta-voz da companhia, David Tovar, disse que o Wal-Mart já estava analisando as denúncias publicadas pelo jornal, como parte de uma investigação iniciada há mais de um ano sobre possíveis violações da lei norte-americana de práticas de corrupção no exterior.
"Neste momento, a investigação ainda está em curso e nós não alcançamos as conclusões finais", disse Tovar, acrescentando que a companhia tem tomado medidas para melhorar seus programas de adequação a regras (compliance).
Em novembro, o Wal-Mart afirmou que ampliaria sua investigação interna sobre denúncias de subornos no Brasil, na China e na Índia. Na ocasião, o vice-presidente financeiro e outros funcionários na unidade indiana da varejista também foram suspensos como parte da investigação.
NOVA YORK - A Walmex, afiliada mexicana do Wal-Mart , utilizou rotineiramente subornos para abrir lojas em regiões nobres, de acordo com uma investigação do New York Times publicada na segunda-feira, citando 19 casos em que a gigante do varejo realizou pagamentos a autoridades locais.
O jornal publicou em abril que o Wal-Mart havia encoberto uma investigação interna sobre pagamento de propinas na Walmex. No mês passado, a divisão anti-corrupção do México informou não ter encontrado irregularidades nas licenças obtidas pela companhia no país, mas que duas auditorias permaneciam em aberto.
Na reportagem de segunda-feira, o jornal detalha casos específicos em que a empresa teria pago propinas para crescer no país. Os supostos pagamentos teriam sido relacionados a licenças ambientais e leis de zoneamento que poderiam impedir a Walmex de abrir novas lojas.
Em comunicado divulgado na noite de segunda-feira, o porta-voz da companhia, David Tovar, disse que o Wal-Mart já estava analisando as denúncias publicadas pelo jornal, como parte de uma investigação iniciada há mais de um ano sobre possíveis violações da lei norte-americana de práticas de corrupção no exterior.
"Neste momento, a investigação ainda está em curso e nós não alcançamos as conclusões finais", disse Tovar, acrescentando que a companhia tem tomado medidas para melhorar seus programas de adequação a regras (compliance).
Em novembro, o Wal-Mart afirmou que ampliaria sua investigação interna sobre denúncias de subornos no Brasil, na China e na Índia. Na ocasião, o vice-presidente financeiro e outros funcionários na unidade indiana da varejista também foram suspensos como parte da investigação.