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Marcopolo encerra acordo na Rússia

São Paulo - Quatro meses após anunciar o fechamento de sua fábrica em Portugal, a Marcopolo, multinacional brasileira fabricante de carrocerias para ônibus, divulgou ontem ter encerrado a parceria com a companhia russa Ruspromauto, iniciada há apenas três anos com um investimento de US$ 6,5 milhões. A Marcopolo informou que criará uma empresa própria na […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - Quatro meses após anunciar o fechamento de sua fábrica em Portugal, a Marcopolo, multinacional brasileira fabricante de carrocerias para ônibus, divulgou ontem ter encerrado a parceria com a companhia russa Ruspromauto, iniciada há apenas três anos com um investimento de US$ 6,5 milhões. A Marcopolo informou que criará uma empresa própria na Rússia, por enquanto sem unidade produtiva. A estratégia é preservar a estrutura para montagem das carrocerias e estar preparada para uma futura recuperação do mercado local de veículos, que despencou após a crise financeira.

Quando isso ocorrer, a empresa decidirá se volta a produzir localmente ou se importará carrocerias do Brasil. Ontem, nenhum diretor da empresa estava disponível para comentar o assunto. Durante a vigência da parceria, a Marcopolo produziu menos de 400 carrocerias em duas fábricas conjuntas com a Ruspromauto, que atua nos segmentos de ônibus, caminhões e automóveis. Quando se uniram, a previsão era de produzir mil unidades por ano.

Uma das fábricas russas já havia encerrado a produção em novembro de 2008 e a outra estava com atividades suspensas desde janeiro, situação que acarretava um custo mensal de US$ 70 mil ao grupo, segundo informou recentemente o diretor-geral da Marcopolo, José Rubens de la Rosa. Já a unidade de Portugal, primeira subsidiária do grupo, inaugurada em 1990, produziu 165 ônibus no ano passado e, em agosto, foi oficialmente fechada. Na ocasião, a Marcopolo também alegou queda de vendas em decorrência da crise internacional. O encerramento das atividades das duas subsidiárias não altera os planos de internacionalização do grupo, afirmou um porta-voz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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