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Maior refinaria da Petrobras volta a operar na sexta-feira

De acordo com Costa, a unidade teve sua produção expandida em 18 mil barris, para 390 mil barris

Unidade em Paulínia teve a produção expandida para 390 mil barris (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Rio de Janeiro - O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, informou que a refinaria de Paulínia (SP), a maior da empresa, voltará a operar na próxima sexta-feira e que a capacidade total da unidade será atingida em três ou quatro dias.

"A Petrobras teve que fazer um planejamento detalhado e complexo para parar a sua maior refinaria sem faltar uma gota de derivado para o consumidor", disse Costa após a assinatura de contrato de afretamento de sete navios.

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De acordo com Costa, a unidade teve sua produção expandida em 18 mil barris, para 390 mil barris. Ele informou ainda que a empresa importou 1,2 milhão de barris de gasolina em março e mais 1,2 milhão em abril.

Costa explicou que apesar de ter importado gasolina em abril por ter fechado contrato anteriormente, a empresa exportou o mesmo volume e terminou o mês "no zero a zero." Segundo ele, a partir de maio não deverá haver mais importações."A partir do dia primeiro de maio, a gasolina voltou a ter 25 por cento de álcool e com isso vamos ter excedentes (de gasolina)", disse.

Com a alta do preço do etanol, o mercado demandou mais gasolina, o que obrigou a estatal a importar mais o produto. Com a normalização do preço do biocombustível, a gasolina voltará a ser exportada pela Petrobras. "Devemos voltar ao patamar de antes da crise, entre 60 e 70 mil barris por dia", disse o diretor.

Navios

O diretor da Petrobras participou nesta terça-feira da assinatura de afretamento de sete navios com as empresas Pan Coast e a King Fish, que farão quatro e três embarcações, respectivamente, sendo os da Pan Coast de 30 mil toneladas e da King Fish de 45 mil toneladas. Os navios serão entregues entre 2011 e 2014, mesmo prazo dado aos 12 navios fretados no ano passado.

Costa informou ainda que no fim de maio lançará o segundo programa de contratação de navios, conhecido como Empresa Brasileira de Navegação (EBN 2), que deverá contratar o mesmo número de navios do programa anterior.

De acordo com representante da Pan Coast no evento, Mario Froio, o destaque da contratação dos navios foi o prazo de 15 anos estabelecido com a Petrobras. "Geralmente os contratos são de dois ou três anos. Os de 15 (anos) dão maior segurança para a construção", disse Froio a jornalistas, informando que está negociando com o estaleiro Rio Nave para negociar a obra.

Atualmente, a frota da Petrobras para o setor de abastecimento soma 170 navios próprios e afretados, incluindo os navios da Transpetro.

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