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Magistrado investigado vira assessor de Bendine na Petrobras

A estatal contratou o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de SP Armando Sérgio Prado de Toledo como assessor do atual presidente da Petrobras

Petrobras: empresa informou que o magistrado atuará "em matérias relacionadas ao seu histórico profissional e acadêmico" (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2015 às 21h02.

São Paulo - A Petrobras contratou o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, Armando Sérgio Prado de Toledo, como assessor jurídico do atual presidente da estatal, Aldemir Bendine.

Antes de pedir aposentadoria, no início do mês, o magistrado atuava na intermediação dos interesses do TJ com órgãos públicos e participou, no ano passado, da assinatura de contratos com o Banco do Brasil para gestão da folha de pagamentos do tribunal.

Na época, Bendine era presidente do banco.

O caso foi revelado pelo jornal Folha de S. Paulo na última semana.

Toledo também é investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sob a suspeita de ter favorecido o deputado estadual Barros Munhoz (PSDB-SP) em uma ação penal.

Ele era acusado de desvios de verbas quando atuava como prefeito de Itapira, no interior paulista.

A nomeação pela Petrobras foi feita no último dia 16, cinco dias após o desembargador solicitar a aposentadoria no TJ.

O pedido causou estranhamento entre os colegas. Aos 59 anos, Toledo ainda poderia usufruir de mais onze anos no posto, antes de ser obrigado por lei a se aposentar. Como desembargador, ele tinha salário líquido superior a R$ 34 mil, segundo dados do próprio TJ referentes a 2012. A estatal não revelou qual a remuneração prevista para o novo assessor jurídico da presidência.

Em nota, a Petrobras informou que o magistrado atuará "em matérias relacionadas ao seu histórico profissional e acadêmico na Área Jurídica".

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São Paulo - A Petrobras contratou o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, Armando Sérgio Prado de Toledo, como assessor jurídico do atual presidente da estatal, Aldemir Bendine.

Antes de pedir aposentadoria, no início do mês, o magistrado atuava na intermediação dos interesses do TJ com órgãos públicos e participou, no ano passado, da assinatura de contratos com o Banco do Brasil para gestão da folha de pagamentos do tribunal.

Na época, Bendine era presidente do banco.

O caso foi revelado pelo jornal Folha de S. Paulo na última semana.

Toledo também é investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sob a suspeita de ter favorecido o deputado estadual Barros Munhoz (PSDB-SP) em uma ação penal.

Ele era acusado de desvios de verbas quando atuava como prefeito de Itapira, no interior paulista.

A nomeação pela Petrobras foi feita no último dia 16, cinco dias após o desembargador solicitar a aposentadoria no TJ.

O pedido causou estranhamento entre os colegas. Aos 59 anos, Toledo ainda poderia usufruir de mais onze anos no posto, antes de ser obrigado por lei a se aposentar. Como desembargador, ele tinha salário líquido superior a R$ 34 mil, segundo dados do próprio TJ referentes a 2012. A estatal não revelou qual a remuneração prevista para o novo assessor jurídico da presidência.

Em nota, a Petrobras informou que o magistrado atuará "em matérias relacionadas ao seu histórico profissional e acadêmico na Área Jurídica".

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