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Magazine Luiza prevê preço igual na loja e site em até 10 anos

O desafio para essa equiparação, disse Trajano, é o nível de despesas associados à operação de loja física

Magazine Luiza: hoje, em média, os preços nas lojas físicas chegam a ser 10% mais elevados que no comércio eletrônico (Germando Luders/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 16h01.

São Paulo - O presidente do Magazine Luiza , Frederico Trajano, defendeu que os preços de produtos em lojas físicas e lojas virtuais precisarão ser equiparados no longo prazo. Durante evento do Credit Suisse em São Paulo, Trajano afirmou que acredita numa convergência desses preços "em 5 ou 10 anos".

O desafio para essa equiparação, disse Trajano, é o nível de despesas associados à operação de loja física. "Será preciso retirar muito SG&A (despesas com vendas, gerais e administrativas) das lojas físicas", concluiu.

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Trajano estimou que hoje, em média, os preços nas lojas físicas chegam a ser 10% mais elevados que no comércio eletrônico. De acordo com ele, a diferença varia entre os diferentes tipos de itens e há alguns produtos que são mais fortes em loja física. O executivo considerou que produtos de maior giro tendem a ser o foco da loja física enquanto itens mais de nicho ganham espaço no e-commerce.

No evento, Trajano apresenta algumas das ações feitas pela companhia com ferramentas do Google. Um dos instrumentos mencionados foi o "Local Inventory Adds", ferramenta do Google que indica a loja física mais próxima do consumidor que vende um produto pesquisado no buscador.

O presidente do Magazine Luiza destacou que essa ferramenta representa um desafio, porque é preciso garantir que a loja física terá o produto disponível ao preço indicado no Google.

Telefonia celular

O Magazine Luiza discute hoje a possibilidade de lançar um plano próprio de telefonia celular, segundo afirmou o presidente da companhia. Trajano comentou que a companhia já evoluiu na venda de planos de telefonia em suas lojas.

"Já temos internet sem fio em todas as lojas, já vendemos hoje planos de telefonia pós-pagos e não apenas o pré-pago como antigamente", comentou. "Estamos discutindo a possibilidade de lançar nosso próprio plano", disse.

O executivo comentou durante o evento sobre dificuldades na relação do varejo com consumidores por dispositivos móveis. Ele afirmou que um grande número de usuários no Brasil tem acesso a conexão de internet móvel com velocidade limitada. De acordo com ele, a companhia tem pensado como oferecer experiências melhores. Para Trajano, grande parte do varejo ainda oferece uma experiência ruim de navegação em dispositivos móveis.

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