Luiz Fernando Furlan, da Brasil Foods, elogia alta do dólar
Ideal é que o câmbio fique em 1,80 real, diz o presidente do conselho de administração da BRF e ex-ministro de Lula
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2011 às 11h36.
São Paulo - A recente subida do dólar não deve ser vista como um mal, segundo Luiz Fernando Furlan, presidente do conselho de administração da Brasil Foods e ex-ministro do Desenvolvimento.
“Vejo a alta do dólar como uma recuperação; o real estava sobrevalorizado”, afirmou. Para Furlan, o ideal é que a moeda americana se estabilize em torno de 1,80 real. Furlan participou hoje do Exame Fórum, realizado na cidade de São Paulo.
A mudança da taxa de câmbio é um fator positivo para as empresas do agronegócio, mas elas ainda enfrentam dificuldades em áreas como infraestrutura , logística, mão de obra e também por causa da burocracia, segundo Furlan.
Diagnóstico errado
Furlan também criticou a falta de iniciativas para resolver problemas há muito identificados no Brasil. “Este é o país dos diagnósticos”, afirmou. O que falta é execução, segundo o ex-ministro, que também preside a Galf Empreendimentos.
Há empresas evoluindo com dificuldades sistêmicas, segundo Furlan, que destacou, entre os principais desafios do país, a carga tributária, a burocracia e a infraestrutura. “O desafio do Brasil é velocidade; todo mundo sabe o que precisa fazer”, afirmou Furlan.
Recentemente, a Brasil Foods teve o processo de fusão da Sadia e da Perdigão avaliado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que impôs restrições ao fechamento do negócio. Furlan, no entanto, não quis se pronunciar sobre a Brasil Foods.
São Paulo - A recente subida do dólar não deve ser vista como um mal, segundo Luiz Fernando Furlan, presidente do conselho de administração da Brasil Foods e ex-ministro do Desenvolvimento.
“Vejo a alta do dólar como uma recuperação; o real estava sobrevalorizado”, afirmou. Para Furlan, o ideal é que a moeda americana se estabilize em torno de 1,80 real. Furlan participou hoje do Exame Fórum, realizado na cidade de São Paulo.
A mudança da taxa de câmbio é um fator positivo para as empresas do agronegócio, mas elas ainda enfrentam dificuldades em áreas como infraestrutura , logística, mão de obra e também por causa da burocracia, segundo Furlan.
Diagnóstico errado
Furlan também criticou a falta de iniciativas para resolver problemas há muito identificados no Brasil. “Este é o país dos diagnósticos”, afirmou. O que falta é execução, segundo o ex-ministro, que também preside a Galf Empreendimentos.
Há empresas evoluindo com dificuldades sistêmicas, segundo Furlan, que destacou, entre os principais desafios do país, a carga tributária, a burocracia e a infraestrutura. “O desafio do Brasil é velocidade; todo mundo sabe o que precisa fazer”, afirmou Furlan.
Recentemente, a Brasil Foods teve o processo de fusão da Sadia e da Perdigão avaliado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que impôs restrições ao fechamento do negócio. Furlan, no entanto, não quis se pronunciar sobre a Brasil Foods.