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Lucro líquido da Smiles soma R$ 141,9 mi no 1º trimestre, queda de 8,5%

Empresa afirma que início do ano foi marcado pela apresentação de projetos do novo governo, dependendo da execução destes para uma melhora no cenário

Smiles: entre janeiro e março, a receita líquida atingiu R$ 240,6 milhões, 2,6% abaixo do reportado na mesma etapa de 2018 (Divulgação/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de abril de 2019 às 20h51.

Última atualização em 26 de abril de 2019 às 20h58.

São Paulo - A Smiles Fidelidade registrou um lucro líquido de R$ 141,9 milhões no primeiro trimestre de 2019, queda de 8,5% sobre o mesmo período do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre, o recuo foi de 13,8%.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa caiu 9% na comparação anual e 16,5% frente o trimestre anterior, para R$ 171,1 milhões, com a margem Ebitda de 71,1%, ante 76,1% anotados em dezembro de 2018 e 73,5% de um ano antes.

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Entre janeiro e março, a receita líquida atingiu R$ 240,6 milhões, 2,6% abaixo do reportado na mesma etapa de 2018 e 13,7% inferior ao reportado entre outubro e dezembro.

Em relatório de resultados, a companhia salientou o crescimento de 23,4% do faturamento bruto total, que atingiu R$ 626,3 milhões, alta de 23,4% na comparação anual. O indicador corresponde ao total faturado pela venda de milhas e parcela em dinheiro do produto Smiles & Money, bruto de impostos. A companhia explica que esses faturamentos podem ter afetado o período corrente ou serão reconhecidos como receita em períodos futuros, dependendo do momento do resgate por parte do participante do programa.

"A despeito dos desafios no cenário econômico local e internacional, a Smiles, com um modelo de negócios robusto e altamente flexível, deu continuidade à trajetória de saudável crescimento de 23,4% no faturamento bruto total em comparação ao mesmo trimestre de 2018", destacou a empresa, em mensagem da administração, após citar que o primeiro trimestre foi marcado pela apresentação, pelo governo brasileiro, de medidas cujo sucesso ainda depende da "execução/implementação e habilidade de alinhamento político" e por um cenário internacional atribulado em decorrência da guerra comercial entre EUA e China e que contribuiu para a volatilidade cambial.

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