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Lucro da Yara mais que dobra no 3º trimestre

A empresa afirmou que o resultado reflete a recuperação das entregas de fertilizantes, em especial no Brasil, e aquisições recentes na América Latina

US$491, 54 milhões de lucro da fertilizantes Yara: a empresa afirmou que o resultado reflete a recuperação das entregas de fertilizantes, em especial no Brasil, e aquisições recentes na América Latina (Wikicommons)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 09h29.

São Paulo - A fabricante norueguesa de fertilizantes Yara International reportou lucro líquido de 4,004 bilhões de coroas norueguesas (US$ 491,52 milhões) no terceiro trimestre deste ano, mais que o dobro do reportado há um ano, quando a companhia obteve lucro de 1,707 bilhões de coroas norueguesas.

Em balanço divulgado nesta quarta-feira, 21, a Yara afirmou que o resultado reflete a recuperação das entregas de fertilizantes, em especial no Brasil, e aquisições recentes na América Latina.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) praticamente dobrou, para 7,884 bilhões de coroas norueguesas (US$ 967,56 milhões). A receita da companhia avançou 26,5%, para 30,479 bilhões de coroas norueguesas (US$ 3,741 bilhões).

No entanto, excluindo itens especiais e oscilações de câmbio, o lucro por ação da Yara recuou para 7,41 coroas norueguesas, de 7,62 coroas norueguesas no terceiro trimestre de 2014.

"Com o fortalecimento do dólar ante as moedas mais relevantes, as oscilações cambiais foram menos negativas (e positivas em alguns casos) na maior parte das regiões produtoras do que nos Estados Unidos, como Europa e Brasil", afirmou a companhia.

A Yara avaliou que apesar da queda dos preços internacionais de grãos, os valores ainda são compatíveis com o uso de fertilizantes. Além disso, a empresa afirma que "a demanda global por fertilizantes está crescendo. A demanda por fertilizantes de qualidade superior como nitratos e NPK continua firme".

No Brasil, as entregas de fertilizantes entre julho e agosto somaram 6,8 milhões de toneladas, em linha com o reportado no ano passado. No acumulado do ano, entretanto, as compras ainda estão 6% abaixo dos níveis de 2014. A expectativa, segundo a companhia, é de um aumento na demanda por fertilizantes no Brasil, em virtude do aumento da competitividade ante os demais países exportadores.

Globalmente, as vendas de fertilizantes avançaram 1% no trimestre, refletindo a aquisição da OFD na América Latina e da Galvani no Brasil. Excluindo o resultado dessas duas companhias, as entregas recuaram 8% na comparação anual.

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São Paulo - A fabricante norueguesa de fertilizantes Yara International reportou lucro líquido de 4,004 bilhões de coroas norueguesas (US$ 491,52 milhões) no terceiro trimestre deste ano, mais que o dobro do reportado há um ano, quando a companhia obteve lucro de 1,707 bilhões de coroas norueguesas.

Em balanço divulgado nesta quarta-feira, 21, a Yara afirmou que o resultado reflete a recuperação das entregas de fertilizantes, em especial no Brasil, e aquisições recentes na América Latina.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) praticamente dobrou, para 7,884 bilhões de coroas norueguesas (US$ 967,56 milhões). A receita da companhia avançou 26,5%, para 30,479 bilhões de coroas norueguesas (US$ 3,741 bilhões).

No entanto, excluindo itens especiais e oscilações de câmbio, o lucro por ação da Yara recuou para 7,41 coroas norueguesas, de 7,62 coroas norueguesas no terceiro trimestre de 2014.

"Com o fortalecimento do dólar ante as moedas mais relevantes, as oscilações cambiais foram menos negativas (e positivas em alguns casos) na maior parte das regiões produtoras do que nos Estados Unidos, como Europa e Brasil", afirmou a companhia.

A Yara avaliou que apesar da queda dos preços internacionais de grãos, os valores ainda são compatíveis com o uso de fertilizantes. Além disso, a empresa afirma que "a demanda global por fertilizantes está crescendo. A demanda por fertilizantes de qualidade superior como nitratos e NPK continua firme".

No Brasil, as entregas de fertilizantes entre julho e agosto somaram 6,8 milhões de toneladas, em linha com o reportado no ano passado. No acumulado do ano, entretanto, as compras ainda estão 6% abaixo dos níveis de 2014. A expectativa, segundo a companhia, é de um aumento na demanda por fertilizantes no Brasil, em virtude do aumento da competitividade ante os demais países exportadores.

Globalmente, as vendas de fertilizantes avançaram 1% no trimestre, refletindo a aquisição da OFD na América Latina e da Galvani no Brasil. Excluindo o resultado dessas duas companhias, as entregas recuaram 8% na comparação anual.

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