Lucro líquido da EDP Brasil cai para R$55,3 milhões
Lucro líquido da EDP Energias do Brasil recuou para 55,3 milhões de reais devido ao resultado financeiro negativo
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2015 às 21h01.
São Paulo - O lucro líquido da EDP Energias do Brasil recuou 61,3 por cento no terceiro trimestre ante o mesmo período do ano passado, para 55,3 milhões de reais, devido ao resultado financeiro negativo, informou a empresa que controla duas distribuidoras de energia e tem ativos de geração.
A geração de caixa, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), avançou 84,7 por cento na comparação anual, para 586,9 milhões de reais no trimestre encerrado em setembro.
A receita operacional líquida da companhia somou 2,4 bilhões de reais no trimestre, com alta de 16,5 por cento na comparação anual. Desse montante, 632 milhões de reais foram resultado das atividades de geração, com elevação de 90 por cento ante o mesmo trimestre de 2014.
Já a área de distribuição de energia elétrica teve receita líquida de 1,4 bilhão de reais, alta de 19 por cento.
Na comercialização, a receita líquida foi de 538 milhões de reais, uma queda de 30 por cento ante o terceiro trimestre do ano passado.
O resultado financeiro ficou negativo em 275,8 milhões de reais, 270,5 por cento superior ao resultado negativo no mesmo período do ano passado. Segunda a empresa, as despesas financeiras subiram em 104,5 milhões de reais na comparação anual, devido ao custo mais alto da energia comprada de Itaipu, cotada em dólar, e do aumento dos encargos da dívida, entre outros fatores. Além disso, a empresa teve perdas cambiais líquidas de quase 75 milhões de reais.
A elétrica também registrou aumento de 26,5 milhões de reais nas provisões para inadimplência dos consumidores, decorrentes do forte aumento das tarifas de energia neste ano.
"No geral, nota-se uma elevada concentração da inadimplência em consumidores da classe residencial com débitos até 250 reais", afirma a EDP.
Segundo a empresa, esse tipo de inadimplência é mais difícil de ser enfrentado por meio do desligamento dos clientes -- "uma vez que a capacidade de execução das empresas responsáveis pelo corte é menor que a quantidade de clientes inadimplentes".
São Paulo - O lucro líquido da EDP Energias do Brasil recuou 61,3 por cento no terceiro trimestre ante o mesmo período do ano passado, para 55,3 milhões de reais, devido ao resultado financeiro negativo, informou a empresa que controla duas distribuidoras de energia e tem ativos de geração.
A geração de caixa, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), avançou 84,7 por cento na comparação anual, para 586,9 milhões de reais no trimestre encerrado em setembro.
A receita operacional líquida da companhia somou 2,4 bilhões de reais no trimestre, com alta de 16,5 por cento na comparação anual. Desse montante, 632 milhões de reais foram resultado das atividades de geração, com elevação de 90 por cento ante o mesmo trimestre de 2014.
Já a área de distribuição de energia elétrica teve receita líquida de 1,4 bilhão de reais, alta de 19 por cento.
Na comercialização, a receita líquida foi de 538 milhões de reais, uma queda de 30 por cento ante o terceiro trimestre do ano passado.
O resultado financeiro ficou negativo em 275,8 milhões de reais, 270,5 por cento superior ao resultado negativo no mesmo período do ano passado. Segunda a empresa, as despesas financeiras subiram em 104,5 milhões de reais na comparação anual, devido ao custo mais alto da energia comprada de Itaipu, cotada em dólar, e do aumento dos encargos da dívida, entre outros fatores. Além disso, a empresa teve perdas cambiais líquidas de quase 75 milhões de reais.
A elétrica também registrou aumento de 26,5 milhões de reais nas provisões para inadimplência dos consumidores, decorrentes do forte aumento das tarifas de energia neste ano.
"No geral, nota-se uma elevada concentração da inadimplência em consumidores da classe residencial com débitos até 250 reais", afirma a EDP.
Segundo a empresa, esse tipo de inadimplência é mais difícil de ser enfrentado por meio do desligamento dos clientes -- "uma vez que a capacidade de execução das empresas responsáveis pelo corte é menor que a quantidade de clientes inadimplentes".