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Lucro líquido ajustado do BB soma R$ 3 bi no 2º trimestre

O lucro líquido registrado foi de R$ 3,008 bil de abril a junho, com alta de 6,3% se comparado ao mesmo período do ano passado


	Banco do Brasil: o lucro líquido registrado foi de R$ 3,008 bilhões de abril a junho - alta de 6,3% se comparado ao mesmo período do ano passado
 (Pilar Olivares/Reuters)

Banco do Brasil: o lucro líquido registrado foi de R$ 3,008 bilhões de abril a junho - alta de 6,3% se comparado ao mesmo período do ano passado (Pilar Olivares/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 08h43.

São Paulo - O Banco do Brasil encerra hoje a temporada de balanços dos grandes bancos de capital aberto do país no segundo trimestre ao anunciar lucro líquido ajustado de R$ 3,040 bilhões no período, expansão de 1,3% em 12 meses, quando ficou em R$ 3,002 bilhões. Em relação aos três meses anteriores, de R$ 3,025 bilhões, o montante foi 0,5% superior.

O lucro líquido, considerando eventos extraordinários, somou R$ 3,008 bilhões de abril a junho, com alta de 6,3% ante igual intervalo de 2014, de R$ 2,829 bilhões. No comparativo trimestral, quando ficou em R$ 5,818 bilhões, influenciado pela joint venture com a Cielo, recuou 48,3%.

No primeiro semestre, o lucro líquido ajustado do BB foi a R$ 6,065 bilhões, aumento de 11,5% em um ano. Com eventos extraordinários, ficou em R$ 8,826 bilhões, alta de 60,3%, na mesma base de comparação. "O resultado do primeiro semestre foi impactado pela receita gerada pelo acordo de associação celebrado entre o BB Elo Cartões e a Cielo no ramo de meios eletrônicos de pagamento que gerou impacto de R$ 3,212 bilhões no lucro Líquido do período", reforça o BB, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.

Crédito

A carteira de crédito ampliada do BB, que considera títulos privados e garantias, encerrou junho em R$ 776,799 bilhões, leve recuo de 0,01% contra março, de R$ 776,897 bilhões. Em um ano, quando os empréstimos somaram R$ 719,021 bilhões, o aumento foi de 8,0%. No período, o BB manteve a sua liderança em crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN), com participação estável em 20,8%, mesmo indicador do trimestre anterior.

O destaque no trimestre, segundo o BB, foram as operações voltadas às pessoas físicas, que cresceram 2,7% ante o período anterior, para R$ 186,885 bilhões. Em um ano, a alta foi de 7,8%. Os empréstimos para pessoa jurídica recuaram 1,6% na comparação trimestral, mas subiram 5,4% em um ano, totalizando R$ 353,298 bilhões.

O Banco do Brasil alcançou R$ 1,534 trilhão em ativos totais ao término do segundo trimestre, cifra 9,5% superior à vista em 12 meses, de R$ 1,401 trilhão. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, de R$ 1,524 trilhão, foi identificado incremento de 0,7%. O crescimento foi favorecido, segundo o BB, principalmente, pela expansão das aplicações interfinanceiras de liquidez e carteira de crédito. O BB é líder em ativos entre as empresas do setor financeiro da América Latina.

O patrimônio líquido do BB foi a R$ 82,643 bilhões no segundo trimestre, elevação de 15,1% em um ano, de R$ 71,791 bilhões. Na comparação trimestral, quando ficou em R$ 83,598 bilhões, foi visto recuo de 1,1%.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio ajustado, chamado pelo BB de RSPL, foi a 14,2% em junho contra 14,5% em março. Em um ano, estava em 17,1%. Considerando eventos extraordinários, o retorno foi de 14,1% ante 29,3% e 16,1%, respectivamente.

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