Lucro da Telefônica Brasil cai no 2º trimestre
A Telefônica Brasil teve lucro líquido de R$ 699,5 milhões no segundo trimestre, queda de 23,2% em relação ao mesmo período do ano passado
Da Redação
Publicado em 26 de julho de 2016 às 21h32.
São Paulo - A Telefônica Brasil , grupo de telecomunicações que opera sob a marca Vivo, teve lucro líquido de 699,5 milhões de reais no segundo trimestre, queda de 23,2 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.
Excluindo o impacto não recorrente da provisão para reestruturação organizacional, o lucro líquido foi de 766,3 milhões de reais, redução de 15,9 por cento ante um ano antes.
A empresa atrelou o resultado à maior receita financeira vista no segundo trimestre de 2015 devido a recursos do aumento de capital para a compra da GVT, apesar do melhor resultado operacional no trimestre.
De abril a junho, a companhia registrou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 3,2 bilhões de reais, alta de 3,7 por cento na comparação anual. A margem Ebitda cresceu 0,9 ponto, para 30,5 por cento.
O Ebitda recorrente, excluindo despesas com provisão para reestruturação organizacional, somou 3,3 bilhões de reais, alta anual de 7 por cento, que a Telefônica relacionou principalmente a "medidas de eficiência em custos e da captura de sinergias oriundas da aquisição da GVT".
Segundo a empresa, a captura acima do esperado e novas oportunidades identificadas durante a integração apontam tendência de valor presente líquido de 25 bilhões de reais. A Telefônica Brasil fechou o segundo trimestre com 97,1 milhões de acessos (queda de 9,1 por cento), sendo 73,3 milhões de linhas móveis.
A receita operacional líquida de serviços cresceu 1,6 por cento ano a ano, sendo 2,6 por cento no serviço móvel, enquanto a receita líquida do serviço fixo avançou 0,1 por cento. A Telefônica elevou a fatia de mercado no segmento pós-pago em 0,7 ponto percentual, a 42,3 por cento, em maio. O market share total no mês, porém, caiu 0,6 ponto, a 28,7 por cento.
A despesa da companhia com provisão para devedores duvidosos no período somou 317 milhões de reais, alta de 5,7 por cento sobre um ano antes.
Os custos operacionais recuaram 0,4 por cento frente ao segundo trimestre de 2015. Excluindo a provisão para reestruturação organizacional, a redução seria de 1,8 por cento segundo a Telefônica. Os investimentos recuaram para 1,77 bilhão de reais, ante 2,06 bilhões no mesmo período de 2015, em função da maior eficiência na alocação do capital com foco em valor, além das iniciativas de eficiência e sinergia, de acordo com a operadora.
"No segundo semestre de 2016, os investimentos serão direcionados principalmente à ampliação da cobertura 4G e ao aumento da penetração do FTTx (fibra ótica)", disse a companhia no comunicado sobre o balanço.
São Paulo - A Telefônica Brasil , grupo de telecomunicações que opera sob a marca Vivo, teve lucro líquido de 699,5 milhões de reais no segundo trimestre, queda de 23,2 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.
Excluindo o impacto não recorrente da provisão para reestruturação organizacional, o lucro líquido foi de 766,3 milhões de reais, redução de 15,9 por cento ante um ano antes.
A empresa atrelou o resultado à maior receita financeira vista no segundo trimestre de 2015 devido a recursos do aumento de capital para a compra da GVT, apesar do melhor resultado operacional no trimestre.
De abril a junho, a companhia registrou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 3,2 bilhões de reais, alta de 3,7 por cento na comparação anual. A margem Ebitda cresceu 0,9 ponto, para 30,5 por cento.
O Ebitda recorrente, excluindo despesas com provisão para reestruturação organizacional, somou 3,3 bilhões de reais, alta anual de 7 por cento, que a Telefônica relacionou principalmente a "medidas de eficiência em custos e da captura de sinergias oriundas da aquisição da GVT".
Segundo a empresa, a captura acima do esperado e novas oportunidades identificadas durante a integração apontam tendência de valor presente líquido de 25 bilhões de reais. A Telefônica Brasil fechou o segundo trimestre com 97,1 milhões de acessos (queda de 9,1 por cento), sendo 73,3 milhões de linhas móveis.
A receita operacional líquida de serviços cresceu 1,6 por cento ano a ano, sendo 2,6 por cento no serviço móvel, enquanto a receita líquida do serviço fixo avançou 0,1 por cento. A Telefônica elevou a fatia de mercado no segmento pós-pago em 0,7 ponto percentual, a 42,3 por cento, em maio. O market share total no mês, porém, caiu 0,6 ponto, a 28,7 por cento.
A despesa da companhia com provisão para devedores duvidosos no período somou 317 milhões de reais, alta de 5,7 por cento sobre um ano antes.
Os custos operacionais recuaram 0,4 por cento frente ao segundo trimestre de 2015. Excluindo a provisão para reestruturação organizacional, a redução seria de 1,8 por cento segundo a Telefônica. Os investimentos recuaram para 1,77 bilhão de reais, ante 2,06 bilhões no mesmo período de 2015, em função da maior eficiência na alocação do capital com foco em valor, além das iniciativas de eficiência e sinergia, de acordo com a operadora.
"No segundo semestre de 2016, os investimentos serão direcionados principalmente à ampliação da cobertura 4G e ao aumento da penetração do FTTx (fibra ótica)", disse a companhia no comunicado sobre o balanço.