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LAN prevê alta no turismo chileno após fusão com TAM

Segundo o executivo, devido ao aumento dos voos previsto pela aliança com a brasileira TAM, a LAN cogita "dobrar a frota daqui até 2015 ou 2018"

A LAN e a TAM anunciaram no mês passado um acordo para formar o grupo Latam, que, caso se concretize, contará com 40 mil funcionários (.)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Chillán - O crescimento do mercado e o novo fluxo previsto de passageiros entre Brasil e Chile após a aliança entre as companhias aéreas LAN e TAM "desenvolverá de forma potente o turismo no Chile", disse hoje Juan Carlos Altmann, gerente-geral de voos de longa distância da LAN.

O diretor da companhia aérea chilena é um dos participantes do 32 Congresso da Associação Chilena de Empresas de Turismo (Achet), realizado até este sábado na cidade de Chillán, cerca de 400 quilômetros ao sul de Santiago.

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Segundo o executivo, devido ao aumento dos voos previsto pela aliança com a brasileira TAM, a LAN cogita "dobrar a frota daqui até 2015 ou 2018".

Altman acrescentou que a união entre as duas companhias gerará lucros de US$ 8,5 milhões, abrangendo 116 destinos dos voos, o que a transformará "claramente na principal empresa na região".

A LAN e a TAM anunciaram no mês passado um acordo para formar o grupo Latam, que, caso se concretize, contará com 40 mil funcionários e oferecerá voos para 116 destinos de 23 países.

"Este acordo só pode trazer vantagens à América Latina", disse à Agência Efe Pedro Margozzini, diretor de marketing da LAN.

Por sua vez, Marcus Peixoto, diretor regional da empresa Amadeus, provedora de tecnologia da LAN e da TAM, afirmou à Efe que a fusão entre as duas vai trazer "oportunidades para todos".

Já o presidente da Associação Chilena de Empresas de Turismo (Achet), Guillermo Correa, indicou que a aliança é "uma grande oportunidade e, assim, o mercado o reconheceu", referindo-se ao bom desempenho das ações do novo grupo na bolsa.

No entanto, Correa expressou preocupação com a concorrência no mercado aeronáutico. "É uma empresa muito forte. Por isso, a autoridade deve velar pelos interesses do consumidor. Se a linha aérea finalmente se transformar no maior distribuidor, a concorrência definitivamente ficará difícil", indicou à Efe.

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