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Lafarge mantém metas de corte de custos apesar de câmbio

Grupo aposta em uma continuação do crescimento dos mercados emergentes

Lafarge: euro valorizado e moedas voláteis nos mercados emergentes cortaram quase 6 pontos percentuais dos crescimentos de receita e lucro da companhia no ano passado (Balint Porneczi/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 14h30.

Paris - O grupo francês fabricante de cimento Lafarge manteve nesta quarta-feira suas metas de redução de custo e dívida, apostando em uma continuação do crescimento dos mercados emergentes, recuperação da América do Norte e estabilização da economia na Europa .

Um euro valorizado e moedas voláteis nos mercados emergentes cortaram quase 6 pontos percentuais dos crescimentos de receita e lucro da companhia no ano passado, mas o grupo afirmou que sua disseminação geográfica e demanda sólida por cimento ajudarão a contrabalançar o impacto cambial este ano.

Segundo dados da MSCI, a Lafarge é a companhia blue chip francesa com maior exposição a mercados emergentes. Estas regiões representam quase 60 por cento da receita da empresa, com destaque para Oriente Médio e África, onde instabilidade política e moedas voláteis podem pesar sobre o faturamento.

A Lafarge espera que o mercado de cimento cresça entre 2 e 5 por cento este ano, liderado por expansão de 4 a 7 por cento na América do Norte, Oriente Médio e África.

"Cimento é produto de primeira necessidade", disse o presidente-executivo da Lafarge, Bruno Lafont, a jornalistas. "Estou muito confiante sobre como as coisas estão evoluindo nos mercados emergentes", acrescentou. A empresa tem meta de recuperar grau de investimento até o final deste ano.

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Um euro valorizado e moedas voláteis nos mercados emergentes cortaram quase 6 pontos percentuais dos crescimentos de receita e lucro da companhia no ano passado, mas o grupo afirmou que sua disseminação geográfica e demanda sólida por cimento ajudarão a contrabalançar o impacto cambial este ano.

Segundo dados da MSCI, a Lafarge é a companhia blue chip francesa com maior exposição a mercados emergentes. Estas regiões representam quase 60 por cento da receita da empresa, com destaque para Oriente Médio e África, onde instabilidade política e moedas voláteis podem pesar sobre o faturamento.

A Lafarge espera que o mercado de cimento cresça entre 2 e 5 por cento este ano, liderado por expansão de 4 a 7 por cento na América do Norte, Oriente Médio e África.

"Cimento é produto de primeira necessidade", disse o presidente-executivo da Lafarge, Bruno Lafont, a jornalistas. "Estou muito confiante sobre como as coisas estão evoluindo nos mercados emergentes", acrescentou. A empresa tem meta de recuperar grau de investimento até o final deste ano.

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