Negócios

Kodak, Nokia e BlackBerry: como estão as gigantes da tecnologia que bombavam nos anos 1990

Empresas que dominaram o mercado enfrentaram desafios para sobreviver na era digital e hoje buscam novas estratégias; veja como se tornar um líder capaz de transformar negócios por meio da inovação

Publicado em 23 de setembro de 2024 às 14h25.

Última atualização em 25 de setembro de 2024 às 14h15.

Nos anos de 1990, nomes como Kodak, Nokia e BlackBerry eram sinônimos de inovação tecnológica e sucesso mundial. A Kodak dominava o mercado das fotografias, a Nokia revolucionava o mundo dos celulares e a BlackBerry se tornava indispensável para o mundo dos negócios com seus smartphones.

Foi a era de ouro para essas marcas. Mas chegou ao fim. O avanço acelerado da tecnologia e o surgimento de novos concorrentes exigiram dessas empresas uma velocidade de inovação que elas não conseguiram acompanhar. De uma forma ou de outra, todas assistiram a diminuição do seu espaço no mercado.

A Kodak enfrentou o declínio do filme fotográfico, a Nokia perdeu sua posição de liderança nos celulares e a BlackBerry viu sua hegemonia ser substituída por novos players do mercado de smartphones. Mas como isso aconteceu? E como essas empresas estão hoje? É isso o que a EXAME conta a seguir.

Com vagas limitadas, este treinamento ensina (na prática!) como se tornar um gestor voltado para inovação; veja como acompanhar aqui

Kodak

Imagem ilustrativa mostra filmes da Kodak com uma antiga câmera Leica M3 35mm em Chicago, Illinois

Imagem ilustrativa mostra filmes da Kodak com uma antiga câmera Leica M3 35mm em Chicago, Illinois (Scott Olson/Getty Images)

A Kodak tinha um domínio quase absoluto no mercado de câmeras analógicas no anos de 1980. Mas demorou a se adaptar quando a era digital começou.

Mesmo tendo sido uma das pioneiras na tecnologia de câmeras digitais, a empresa hesitou em investir fortemente nesse segmento, temendo prejudicar suas vendas de filmes tradicionais. Essa decisão foi um grande erro estratégico.

Seja o líder que transforma: inscreva-se no Pré-MBA em Gestão de Negócios Inovadores e aprenda com os maiores cases de inovação do mercado

Empresas como a Canon e a Nikon tomaram a dianteira. A Kodak, por sua vez, declarou falência em 2012. Mas a marca não desapareceu completamente.

Hoje, sobrevive com foco em tecnologias de impressão, produtos de imagem para o setor empresarial e inovações no setor de blockchain. Embora longe do brilho que teve nos anos 80 e 90, a Kodak segue se reinventando.

Nokia

Nova versão do celular Nokia 3310

Entre os anos de 1990 e 2000, a Nokia era a líder indiscutível no mercado de celulares. Seus aparelhos robustos com baterias duradouras e designs icônicos fizeram da marca um sucesso mundial. O Nokia 3310, por exemplo, lançado em 2000, segue sendo lembrado com nostalgia pelos consumidores.

Porém, com o surgimento do iPhone, em 2007, e a ascensão do sistema Android, a Nokia não conseguiu acompanhar o ritmo da inovação. A empresa optou por usar o sistema operacional Symbian, que rapidamente se tornou obsoleto em comparação aos sistemas da Apple e Google. A tentativa de recuperação, com a adoção do Windows Phone, também não deu certo.

Atualmente, a marca ainda existe, mas em um formato diferente. Sob licença da empresa finlandesa HMD Global, a marca voltou ao mercado com smartphones que rodam Android, tentando reviver o prestígio da marca com foco em dispositivos acessíveis e de qualidade. A Nokia continua forte no setor de infraestrutura, sendo uma das principais fornecedoras de redes 5G.

Transforme sua carreira com inovação: inscreva-se no Pré-MBA em Gestão de Negócios Inovadores e aprenda as estratégias que moldam os líderes

BlackBerry

BlackBerry

BlackBerry (Joe Raedle/Getty Images)

Nos anos 2000, a BlackBerry era o sonho de consumo de executivos do mundo todo. Seus dispositivos, com teclados físicos e e-mail push, revolucionaram a comunicação móvel e transformaram a empresa em uma referência de inovação. Mas, assim como a Nokia, a BlackBerry foi incapaz de acompanhar a revolução trazida pelo iPhone s suas telas sensíveis ao toque.

Mesmo com tentativas de revitalização, como o lançamento de novos aparelhos e o sistema BlackBerry OS, a empresa não conseguiu recuperar seu lugar no mercado. Em 2016, a BlackBerry anunciou que deixaria de fabricar smartphones, focando exclusivamente em software e serviços de segurança.

Não deixe para depois: em iniciativa inédita, EXAME lança treinamento virtual sobre Gestão de Negócios Inovadores por apenas R$ 37

Hoje, a marca BlackBerry sobrevive, mas de forma diferente: a empresa se reinventou como uma companhia de soluções de software, especializada em segurança digital, gerenciamento de dispositivos e softwares automotivos.

Embora tenha deixado de ser uma fabricante de hardware, a BlackBerry ainda tem um papel relevante, especialmente no mercado corporativo.

EXAME lança pré-MBA em Gestão de Negócios Inovadores

Exemplos como o Kodak, Nokia e BlackBerry mostram que a capacidade de inovar é crucial para o sucesso das empresas. De olho nisso, a EXAME, uma das maiores referências em conteúdo sobre negócios e economia no Brasil, lançou o Pré-MBA em Gestão de Negócios Inovadores, um treinamento virtual voltado para profissionais graduados que desejam se tornar líderes inovadores.

O acesso ao pré-mba é realizado pela página oficial do treinamento, mas é preciso correr. Não apenas porque as inscrições estão abertas e as vagas são limitadas, mas também porque o programa está com condições especiais. Por tempo limitado, é possível garantir o acesso às aulas por apenas R$ 37.

EU QUERO ACOMPANHAR TREINAMENTO SOBRE GESTÃO DE NEGÓCIOS

*Este conteúdo é apresentado por Faculdade EXAME.

Acompanhe tudo sobre:branded marketingFaculdade EXAME

Mais de Negócios

Bolsa Família, bets e asiáticas: as pedras no sapato da indústria de calçados

Eles querem resolver a rotina das clínicas de saúde — e buscam investimento de R$ 5 milhões

Jurada do Shark Tank, ela transformou US$ 60 mil em dívidas em um negócio que fatura US$ 100 milhões

Startup quer facilitar a compra da casa própria e mira faturar R$ 17 milhões