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Justiça aceita proposta da VarigLog pela Varig

Oferta será discutida em assembléia de credores no dia 17; leilão deve acontecer no dia seguinte

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

A Justiça do Rio de Janeiro declarou ter aceito a proposta pela Varig apresentada pela VarigLog, ex-subsidiária da aérea. O juiz Luiz Roberto Ayoub, que preside o processo de recuperação judicial da companhia, classificou a oferta como "satisfatória" depois de se reunir nesta segunda-feira (10/7) por seis horas com advogados da VarigLog, administradores judiciais da Varig e o presidente da aérea, Marcelo Bottini.

Com a decisão da Justiça, a proposta passará agora pelo crivo dos credores da companhia em uma assembléia marcada para a próxima segunda-feira (17/7). No dia seguinte (18) a empresa deve ir a leilão pela segunda vez, pelo preço mínimo de 24 milhões de dólares (cerca de 52 milhões de reais) - o limite representa o valor já pago pela VarigLog em empréstimos à Varig. Se alguma outra empresa vencer o leilão, a VarigLog deverá ser ressarcida, recebendo ainda um adicional de 20% sobre a quantia emprestada. Além disso, o grupo que der o lance vencedor terá de aportar 75 milhões de dólares em até 48 horas após a homologação da arrematação.

Na semana passada, a consultoria Deloitte, administradora judicial da empresa, havia rejeitado a proposta de compra apresentada pela VarigLog e pedido esclarecimentos sobre alguns pontos, como a fórmula para quitar as dívidas de 7,9 bilhões de reais que ficarão com a "Varig velha". O relatório da Deloitte chegou a afirmar que, se os termos da VarigLog fossem mantidos, poderia ser mais vantajoso para os credores deixar a companhia aérea falir, pois poderiam obter um volume maior de recursos com a alienação judicial dos ativos da Varig.

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p align="justify">De acordo com comunicado da Justiça do Rio, a proposta aprovada apresenta algumas adequações por conta dos pedidos da consultoria. "Entre os pontos discutidos, ficaram garantidos as passagens já emitidas e o programa de milhagem Smiles, além do acordo de que todos os bens imóveis das empresas recuperandas permanecerão com a concessionária remanescente", afirma a nota.

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