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Juiz ordena engenheiro da Uber a devolver documentos do Alphabet

Em fevereiro, a Waymo denunciou que seu ex-executivo levou uma grande quantidade de documentos técnicos ao sair da empresa

Carro autônomo do Google: "A Waymo apresentou provas de que Levandowski furtou mais de 14 mil documentos da Waymo e que a Uber sabia ou deveria saber disso quando o contratou" (Google/Divulgação)

Carro autônomo do Google: "A Waymo apresentou provas de que Levandowski furtou mais de 14 mil documentos da Waymo e que a Uber sabia ou deveria saber disso quando o contratou" (Google/Divulgação)

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AFP

Publicado em 15 de maio de 2017 às 16h19.

Última atualização em 16 de maio de 2017 às 10h04.

Um juiz americano ordenou um engenheiro da Uber a devolver milhares de arquivos que levou ao deixar a empresa de carros autônomos Waymo, do grupo Alphabet (Google).

Uma sentença parcial do juiz William Alsup, cujo texto foi divulgado nesta segunda-feira, não atendeu ao pedido do Alphabet de ordenar o fechamento da Uber, líder mundial em transporte compartilhado.

Em fevereiro, a Waymo, conhecida como a empresa de veículos autônomos da Google, denunciou que seu ex-executivo Anthony Levandowski levou uma grande quantidade de documentos técnicos ao sair da empresa para fundar a adversária Otto, que posteriormente vendeu para a Uber.

"A Waymo apresentou provas de que Levandowski furtou mais de 14 mil documentos da Waymo e que a Uber sabia ou deveria saber disso quando o contratou", disse Alsup em sua sentença.

O juiz ordenou que a Uber faça todo o possível para evitar o uso da informação roubada da Waymo e para que devolva esses documentos ainda este mês.

A ordem inclui também a proibição de Levandowski de se envolver de alguma forma com a LiDAR, uma tecnologia de percepção de objetos que permite que os veículos autônomos "vejam".

Na semana passada, o juiz pediu que revisassem a acusação de roubo de tecnologia e passou o caso para o Departamento de Justiça "para uma investigação de possível roubo de segredos comerciais".

Alsup disse então que fez a recomendação às evidências registradas, mas "sem tomar partido sobre se é necessário um processo" judicial.

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